Coluna Internacional : Advogados deixam defesa de ex-presidente do peruano
Enviado por alexandre em 20/12/2022 09:29:28

Os advogados do ex-presidente peruano Pedro Castillo, Ronald Atencio e Raúl Noblecilla, anunciaram nesta segunda-feira (19) que deixaram a defesa dele em uma decisão tomada em conjunto com o próprio político, mas não revelaram o motivo. "Tendo conversado com nosso cliente em conjunto, foi decidido que não vamos continuar a defendê-lo, guardando entre nós as razões para isso", diz um breve comunicado compartilhado por ambos os advogados em suas contas no Twitter.

 

Na última quinta-feira, o juiz Juan Carlos Checkley, do Tribunal Supremo de Investigação Preparatória, ordenou que Castillo fosse mantido em prisão preventiva por 18 meses enquanto é investigado pelos crimes de rebelião e conspiração na fracassada tentativa de autogolpe de 7 de dezembro. Nem Castillo, que continua a se considerar presidente do Peru, nem nenhum de seus advogados compareceu à audiência para tentar rever o pedido do Ministério Público peruano de 18 meses de prisão preventiva.

 

No início da audiência, convocada por Checkley, foi relatado que Castillo se recusou a receber notificação do pedido do promotor. O juiz informou que a defesa do ex-chefe de Estado seria assumida pelo advogado Italo Díaz, nomeado pelo tribunal, já que nenhum dos defensores credenciados por Castillo compareceu à audiência. "Há muitos argumentos que, em conversa com Pedro (Castillo) nos levaram a tomar esta decisão", disse Atencio no Twitter.

 

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Ele e Noblecilla assumiram a defesa exclusiva do ex-presidente em 12 de dezembro, data em que seu antecessor, Miguel Pérez Arroyo, renunciou devido a "discrepâncias na abordagem da defesa". Benji Expinoza, que era o advogado principal de Castillo e que tomou a decisão após o anúncio do ex-presidente de dissolver o Congresso, também renunciou à defesa do ex-presidente.

 


 

Castillo foi preso no dia 7 de dezembro depois de não conseguir emplacar um autogolpe horas depois de anunciar, em uma mensagem à nação, que iria dissolver o Congresso, reorganizar o sistema de justiça, convocar uma assembleia constituinte, formar um governo de emergência e governar por decreto. Logo após essa mensagem, o Congresso o destituiu do cargo, e a então vice-presidente, Dina Boluarte, assumiu a presidência.

 

Fonte:R7
 

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