Ciência & Tecnologia : Quem é Mario Molina, químico mexicano homenageado neste domingo no 'doodle' do Google
Enviado por alexandre em 20/03/2023 09:55:54

Cientista ficou famoso pelas descobertas relacionadas à destruição da camada de ozônio.

Quem entrar no Google neste domingo (19) vai encontrar o "doodle" (versão divertida da logo do site, que homenageia personalidades) de Mario Molina (1943 - 2020), químico mexicano que completaria 80 anos hoje.

 

Um dos vencedores do Prêmio Nobel de Química em 1995, ele ficou famoso por mostrar como os clorofluorcarbonetos (CFCs) são compostos nocivos à camada de ozônio da Terra (entenda mais abaixo a importância da descoberta).

 

Molina formou-se em engenharia química pela Universidade Nacional Autônoma do México, fez pós-graduação na Universidade de Freiburg, na Alemanha, e concluiu o pós-doutorado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

 

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Em 1989, o químico começou a dar aulas no renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).


Seu prestígio só crescia: cinco anos depois, ele foi convidado a fazer parte de um comitê de 21 profissionais que assessoravam o governo norte-americano em assuntos científicos.

 

O químico Mario Molina, que ganhou em 1995 um Prêmio Nobel por estudo sobre a camada de ozônio  — Foto: AP Photo/Centro Mario Molina

O químico Mario Molina, que ganhou em 1995 um Prêmio

Nobel por estudo sobre a camada de ozônio

(Foto: AP Photo/Centro Mario Molina)

 

Importância da descoberta de Molina: acordo internacional para 'frear' buracos na camada de ozônio


Entenda a importância da descoberta de Molina relacionada à camada de ozônio:

 

O químico e seus colegas, como o americano Frank Sherwood Rowland, descobriram que os clorofluorcarbonetos (presentes em sprays de aerossóis, por exemplo), estavam destruindo a camada de ozônio, que protegia a Terra da emissão dos raios ultravioleta.

 

Os danos principais, em resumo, seriam: crescimento dos casos de envelhecimento precoce e câncer de pele (já que os raios UV-B alteram o DNA das células humanas); prejuízo no processo de fotossíntese das plantas; e aceleração das mudanças climáticas.

 

Em 1974, Molina e Rowland publicaram um artigo na revista científica "Nature" para alertar a população mundial e os governos sobre o perigo da emissão dos CFCs.

 

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Graças a essas descobertas, 197 países assinaram o Protocolo de Montreal (1987). O tratado internacional prevê a redução progressiva da produção e da emissão de substâncias que destroem a camada de ozônio.

 

Fonte: G1

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