Os Estados Unidos e outros países que ficaram expostos no vazamento de documentos da inteligência americana afirmaram que muitas das informações são falsas ou foram alteradas.
O governo americano tem tentado reduzir - entre os aliados próximos - os danos causados pelo vazamento de documentos ultrassecretos. A poucas semanas da visita do presidente sul-coreano à Casa Branca, o vazamento revelou que Washington espionou a Coreia do Sul.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos conversou por telefone com o colega sul-coreano e os dois declararam que muitos documentos são falsos ou foram alterados. Mais tarde, um conselheiro de segurança da Coreia do Sul botou panos quentes. Kim Tae-hyo disse: “Vamos aproveitar essa oportunidade para fortalecer nossa confiança e cooperação". Mas, parlamentares da oposição criticaram a situação e acusaram Washington de violar a soberania sul-coreana.
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Entre as informações sobre a Coreia do Sul que vieram à tona, está o questionamento do alto escalão do governo se as 330 mil peças de artilharia vendidas aos Estados Unidos e à Polônia seriam enviadas à Ucrânia. A Coreia do Sul tem uma política de não dar armas a países em guerra.
A espionagem americana a outro aliado revelou supostos planos do presidente do Egito de produzir armas que seriam fornecidas à Rússia. Abdel Fattah El-Sisi teria pedido que militares guardassem segredo sobre a produção de 40 mil projéteis para os russos para “evitar problemas com o Ocidente".
Os dois países negaram a veracidade dos documentos. O Egito é um dos maiores aliados americanos no mundo árabe. Há décadas os Estados Unidos fornecem ajuda bilionária ao país.
Fonte: G1