Brasil : Adoçante da Coca-Cola pode ser potencialmente cancerígeno
Enviado por alexandre em 06/07/2023 10:23:23

Você já ouviu falar do adoçante Aspartame? Ele está presente em refrigerantes diet da Coca-Cola, gomas de mascar e outras bebidas, e será listado como “possivelmente cancerígeno para humanos” em julho, pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), pertencente à Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

E quando um produto começa a fazer parte dessa lista? Quando as pesquisas da Iarc mostram que há alguma prova de vínculo entre a substância e a doença, e a determinação de uma quantidade segura fica por conta de um comitê de especialistas da OMS sobre aditivos alimentares. Esse comitê é chamado Jecfa (ou Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da OMS e da Organização para Agricultura e Alimentação), junto das determinações dos reguladores nacionais.

 

Mas, existem controvérsias, pois o Jacfa afirmou no ano de 1981, que o Aspartame é seguro para ser consumido dentro dos limites diários aceitos. Peguemos, por exemplo, um adulto de 60kg: ele teria que beber entre 12 e 36 latas de refrigerante diet para estar em risco. Além disso, o comitê de aditivos está revisando o uso do produto e deve anunciar o que concluiu sobre as quantidades no mesmo dia em que a Iarc anuncia.

 

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No Brasil, A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não reconhece que o Aspartame tenha, de fato, alguma ligação com o câncer.

 

Com estudos mais concretos, chamados também de randomizados e controlados, da OMS, foi demonstrado que o uso dos adoçantes levou a uma leve redução de peso (710 gramas), assim como na redução do consumo de calorias (por volta de 569 calorias por dia). Entretanto, é preciso ressaltar que esse resultado foi atingido quando a utilização de adoçantes foi relacionada a dietas para emagrecimento.

 


 

Há outro lado dos estudos, o lado dos observacionais, também da OMS, que demonstraram a relação do uso de adoçantes com elevação da glicemia, uma maior chance de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e até mesmo hipertensão. Porém, é necessário mencionar que esses estudos observacionais têm baixa evidência científica, o que é deixado claro pela própria OMS.  

 

Fonte:Isto É

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