O sol é a estrela central do nosso Sistema Solar. E todos os outros corpos desse sistema, como por exemplo planetas, planetas anões, asteroides e cometas giram em torno dele. Além disso, ele é um dos grandes responsáveis pela existência de vida em nosso planeta.
Várias já foram as expedições e estudos para tentar entender o sol e como ele funciona. E esse estudo da nossa estrela ainda é feito. Justamente por isso que sempre existem novas descobertas, como por exemplo, essa mancha preta, identificada pela NASA, que tem um tamanho estimado de quatro vezes o tamanho da Terra.
De acordo com os cientistas, o fenômeno pode ser visto com a ajuda de óculos que conseguem bloquear os raios nocivos emitidos pelo sol. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, as manchas solares são áreas onde o campo magnético é aproximadamente 2.500 vezes mais forte do que o terrestre e bem maior do que em qualquer outro lugar do sol.
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Quando essas manchas aparecem, elas podem ser possíveis presságios de explosões massivas que podem ter uma força de quase três milhões de bombas atômicas. Por conta disso, elas são um perigo iminente para a Terra.
Essas explosões são chamadas também de tempestades geomagnéticas e quando elas atingem nosso planeta, elas podem causar interferências nas ondas de rádio e até quedas de energia. E as explosões não são uma coisa incomum. Elas acontecem em ciclos que duram aproximadamente 11 anos.
No momento, o sol está em uma fase em que os casos acontecem com mais frequência e facilidade. De acordo com a previsão dos cientistas, o próximo pico do ciclo será em 2025. Contudo, eles não sabem quantas manchas irão aparecer e quão agressivo o período será.
SOL
Como dito, nossa estrela é sempre muito estudada. E em 2020, um dos observatórios solares mais poderosos do mundo concluiu uma grande atualização.
O telescópio solar GREGOR, na Espanha, conseguiu algumas das imagens do sol com a mais alta resolução já obtida na Europa. Nessas novas imagens, detalhes tão pequenos quanto 50 quilômetros podem ser distinguidos no meio da atividade turbulenta na superfície do sol.
“Este foi um projeto muito empolgante, mas também extremamente desafiador. Em apenas um ano, redesenhamos completamente a ótica, a mecânica e a eletrônica para alcançar a melhor qualidade de imagem possível”, disse a física e cientista-chefe do GREGOR, Lucia Kleint, do Instituto Leibniz de Física Solar (KIS).
Por mais que os bloqueios nas pesquisas, em decorrência do COVID-19, tenham atrapalhado a maioria delas, nesse caso, foi até útil. Segundo uma postagem do site KIS, os cientistas ficaram presos no observatório durante o lockdown que aconteceu em março na Espanha. E ao invés de perderem tempo, eles trabalharam montando o laboratório óptico.
Durante um tempo, as tempestades de neve atrapalharam as observações. Mas em julho, quando a Espanha reabriu, a primeira coisa que a equipe fez foi ligar o seu telescópio atualizado.
As primeiras novas imagens de luz mostram grânulos solares, o topo das células de convecção no plasma solar. O meio de cada grânulo é mais claro, e é nele que o plasma quente sobe. O plasma se move para fora conforme esfria. E depois, volta para as profundezas nas bordas mais escuras de cada grânulo.
Eles são parecidos com pipoca, mas um grânulo típico tem aproximadamente 1.500 quilômetros de diâmetro. Isso é um pouco mais de 10% do diâmetro da Terra.
Outra imagem e vídeo mostram a mancha solar solitária que enfeitou a face do sol no dia 30 de julho de 2020. Essa é uma região temporária onde o campo magnético do sol é bastante forte. Ele parece mais escuro na superfície do sol porque é mais frio do que o material ao seu redor.
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As imagens obtidas pelo GREGOR e outros observatórios solares de alta resolução, como por exemplo o Telescópio Solar Daniel K. Inouye, no Havaí, e o Observatório Solar Big Bear, nos Estados Unidos, podem ajudar a entender melhor os processos solares.
Fonte: Trendsbr