Pesquisa feita pelo Inner Circle mapeou a importância que os solteiros dão ao sexo no relacionamento e chegaram a conclusão que 60% deles apontam a sexualidade como a parte mais importante da relação.
Mas fica o questionamento: o sexo é tão importante assim? A resposta é afirmativa. A sexualidade é, inclusive, considerada um aspecto fundamental na qualidade de vida humana. Em uma relação — seja duradoura, seja casual —, essa ferramenta é poderosa para a conexão do casal.
“O sexo é uma forma íntima de estar com o outro, mesmo nas relações casuais, há uma troca potente. Mesmo que a interação seja apenas do momento. Ou quando a conexão é a sós, com o próprio corpo, proporcionando consciência corporal” , explica a sexóloga Aline Cristina de Moraes.
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Apesar de todos os benefícios, é importante saber respeitar também um momento em que, por qualquer motivo que seja, a sexualidade não esteja em primeiro plano. Isso evita o famoso sentimento de culpa por não estar tão sexual assim.
“Acho importante que o sexo tenha valor na relação a dois e individual, mas é comum em determinados momentos a gente usar essa energia, que é a mesma, para outras coisas. Não é só o sexo que libera hormônios neurotransmissores que nos fazem sentir bem. Podemos usar de hobbies, esportes, amizades, o importante é se conectar”, defende a terapeuta sexual Luísa Miranda.
TIPOS DE SEXO
Explicada a importância do sexo em um relacionamento, vale ressaltar que ele não se trata só da penetração tradicional e pode acontecer de várias formas, com diversas intensidades e com propostas diferentes.
Para quem quiser aproveitar o Dia do Sexo para experimentar novas formas de praticá-lo, a sexóloga Tâmara Dias indica cinco opções:
SEXO DE RECONCILIAÇÃO
“Esse sempre vem com aquela vontade de mostrar para o outro o que ele poderia perder. A vantagem desse sexo é que pode ter romance com safadeza, porque fica um clima romântico de demonstrar que existe afeto, mas também a vontade de dar muito prazer para compensar o desentendimento que tiveram”, explica.
Contudo, vale sempre ressaltar que brigas e questões do casal não devem ser puramente resolvidas na cama. O sexo é sempre bem-vindo. No entanto, é preciso também haver diálogo para que os dois não deixem nada em aberto.
SEXO MATINAL
Ainda que exista quem não seja fã, há até mesmo estudos que comprovam os diversos benefícios do sexo matinal – tanto para o casal quanto para os indivíduos em si, como melhora do humor e disposição durante o dia.
“Esse é ótimo porque já começa o dia com bom humor, pele corada, sorriso no rosto. Costuma ser mais rápido, porém tem seus efeitos durante todo o dia”, diz.
SEXO SELVAGEM
Babado, confusão e gritaria. Na mesma proporção que um sexo romântico é gostoso, uma transa selvagem pode deixar lembranças inesquecíveis. Vale lembrar que, com consentimento e segurança, entre quatro paredes vale tudo. “Esse sexo não tem pudores, certo ou errado, e sempre tem muito tesão e entrega. Você pode se soltar sem se sentir julgado(a) e se entregar totalmente para o prazer”, diz.
SEXO FETICHISTA
Ainda que se trate de um casal baunilha (termo usado no mundo fetichista para denominar pessoas que não são adeptas), é sempre válido tirar um dia para tentar um fetiche que interesse os dois.
“Se permitir algo diferente pode ajudar no autoconhecimento e ainda trazer à tona prazeres que a pessoa nem sabia que eram possíveis. A vantagem desse sexo é que te permite ressignificar suas práticas, preconceitos e tabus, e ainda te abre um leque de novas possibilidades de sentir e dar prazer”, explica Tâmara.
SEXO COM JOGOS
Fotos: Reprodução
Nada melhor para esquentar o relacionamento do que lançar mão de jogos eróticos e brincadeirinhas quentes. Que tal tirar um dia para fazer sexo regado a jogos? “Os jogos eróticos sempre trazem uma pitada de emoção e expectativa por sugerir algo que talvez vocês nunca tenham se permitido”, aponta.
Fonte: Metrópoles
SEM ENTRA E SAI: 4 técnicas para gozar muito no sexo sem penetração
Foto: Reprodução
Na semana do Dia do Sexo, nada melhor que conhecer novas maneiras de fazer sexo e apimentar a relação, seja ela duradoura, seja casual. Para variar o repertório erótico, uma técnica que leva muito prazer é praticar o sexo sem penetração.
O Metrópoles selecionou quatro alternativas para quem quer se aventurar e comprovar que a sexualidade vai além dos clichês pré-estabelecidos:
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Saco de batatas
O método, batizada pela terapeuta sexual Lua Menezes, é simples. Basta deitar-se como um saco de batatas por alguns minutos e, naquele momento, apenas receba toques e carícias do(a) parceiro(a). Sem penetração.
Depois de ganhar os carinhos, retribua. A ideia é que o foco não seja o sexo tradicional, mas uma troca de energias e de toques por todo o corpo.
Petting
A técnica americana peeting (que significa acariciar, em tradução literal) trabalha com visualizações – mais uma vez, é proibido terminar com penetração.
Com seu(sua) parceiro(a) e em posição confortável, imagine um calor subindo da zona V (perto da vagina ou do pênis) para coluna vertebral até chegar à cabeça. Vislumbre essa onda quente passando por seu rosto, seios e até pela garganta. Depois, ela retorna ao lugar de origem.
Gouinage
O gouinage também é uma técnica que explora o prazer sexual e dispensa a penetração. A ideia, no caso, é tirar o pênis do foco da relação sexual, explorar outras regiões do corpo e descobrir novas zonas erógenas por meio do tato, olfato, paladar ou fluidos genitais.
A técnica é muito comum entre mulheres lésbicas, mas casais heterossexuais estão se entregando a essa forma diferente de obter prazer. Não se trata de preliminares, o gouinage é o sexo em si. O que faz com que os gestos ganhem mais atenção dos envolvidos e os toques sejam feitos com mais intensidade.
Edging
Também conhecida como “técnica da paradinha”, ela promete elevar a experiência sexual com um gesto simples, mas desafiador para muitas pessoas: pausar o estímulo sexual quando o parceiro estiver à beira do orgasmo. A ideia é que depois de algumas pausas, a vontade de gozar seja incontrolável, e o orgasmo, incrível.
Para aplicá-la, comece com toques leves, seguidos por estimulações mais caprichadas em todo o corpo, até perceber que a parceria está chegando lá. Daí, basta fazer uma pausa, recuperar o fôlego e continuar a brincadeira.
Fonte: Metrópoles