A publicitária Helen Lewis, de 43 anos, chegou a desmaiar por conta de sua menstruação. A moradora do Reino Unidos passou a ter fluxos intensos, que lhe causavam tonturas, dores e atrapalhavam seu cotidiano em 2020.
“Sangrei durante um mês inteiro, depois outro. Dormia em cima de toalhas e tinha que ir ao banheiro a cada 20 minutos. Quando me mexia muito na cama, vazava. Era impossível até sair de casa”, contou Helen ao portal britânico Daily Mail.
Seu médico explicou que a menstruação persistente poderia estar relacionada ao estresse, devido à pandemia de Covid-19 ou tivesse causas hormonais. Ele receitou a Helen remédios para controlar o sangramento, mas o tratamento não funcionou.
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“Os meses se passaram e logo percebi que havia sangrado todos os dias durante um ano inteiro, exceto por um total de dez semanas. Passei a recusar convites para sair de casa e mal conseguia acompanhar minha filha à escola”, conta a publicitária.
O desmaio ocorreu em 2021, quando ela estava no banheiro de casa. Ao ser levada ao pronto-socorro, questionou mais uma vez que estava acontecendo. “Perguntei o que poderia estar causando tanto sangramento e eles disseram que não tinham ideia. Fiquei desesperada porque ninguém parecia se importar”, lamenta Helen.
Ela persistiu buscando solução para o seu problema, até que um ginecologista lhe explicou sobre Sangramento Uterino Anormal (SUA). O SUA é definido como uma perda menstrual excessiva com repercussões na qualidade de vida da mulher. O problema pode ter diversas causas, como pólipos endometriais, adenomiose, disfunção ovulatória e até neoplasias.
O fluxo é considerado intenso quando o sangramento permanece alto e a duração da menstruação costuma ultrapassar seis dias. Além disso, é comum que coágulos de sangue sejam expelidos por quem sofre de SUA durante a menstruação.
O tratamento pode ser feito remédios e até cirurgias. No caso da publicitária, um procedimento cirúrgico foi a solução. “Agora posso sair de casa e dormir a noite toda sem me preocupar, mas foi destruidor ter demorado tanto para ser ouvida. Diziam apenas que eram problemas de mulheres”, acrescenta Helen.
Fonte: Metrópoles