O Ozempic é um remédio criado para controle da diabetes tipo 2 que se tornou um sucesso de vendas por seu uso “off-label” para induzir a perda de peso. Tentando se aproveitar do fenômeno, criminosos estão vendendo versões falsificadas do medicamento.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota oficial nesta sexta-feira (3/11) informando a identificação de um lote falsificado de Ozempic à venda no Brasil. Consumidores que tenham adquirido produtos do lote LP6F832, válido até 11/2025, devem entrar em contato com a ouvidoria da Agência pela plataforma FalaBR e parar o consumo imediatamente.
O problema das versões falsas do remédio se tornou tão frequente que a Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, também emitiu um alerta a seus clientes nesta sexta-feira (3/11) sobre os riscos de comprar os medicamentos errados.
Veja também
FCecon tem projeção de 700 participantes para o 7º Pan-Amazônico de Oncologia
Manaus entra para a lista das dez melhores cidades de destinos turísticos do mundo
“Criminosos estão se passando por nossos funcionários e entrando em contato com pacientes oferecendo promoções. Não fazemos nenhum tipo de contato, por nenhum canal de comunicação, para venda direta de nossos produtos”, afirma a nota.
Este não é o primeiro caso de falso Ozempic. Vendas on-line do medicamento em redes sociais o oferecem com preços muito inferiores e não devem ser comprados.
A Novo Nordisk mantém uma página, o Programa NovoDia, onde é possível consultar as farmácias mais próximas que vendem os produtos da farmacêutica.
Além de verificar o lote denunciado pela Anvisa, a agência também orienta que se adotem estratégias de verificação para ajudar a evitar produtos falsificados:
Comprar medicamentos apenas em farmácias, sites ou canais autorizados pela Anvisa;
Não usar produtos com embalagens alteradas e que não tenham informações corretas;
Não adquirir produtos com preços muito abaixo dos praticados no mercado;
Não comprar remédios sem código de barras, lote de fabricação ou com embalagens que estão violadas.
Fonte: Metrópoles