Coluna Internacional : Flávio Dino vai pra cima de Israel e defende soberania do Brasil e autoridade da Polícia Federal
Enviado por alexandre em 09/11/2023 10:16:39

Foto: Reprodução

Dino

Em longa publicação na rede X na manhã desta quinta-feira (9), o ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu a soberania do governo brasileiro e a autoridade da Polícia Federal (PF) diante das especulações sobre a operação que resultou na prisão de dois supostos membros do Hezbollah no Brasil.

 

As críticas se deram principalmente pela operação ter sido desencadeada a partir de alertas emitidos pelo Mossad, agência de inteligência do governo sionista de Israel, e por órgãos de investigação dos EUA.

 

Em oito tópicos, Dino ressaltou que "o Brasil é um país soberano" e que "nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal".

 

Veja também

 

Egito e Catar negociam soltura de reféns em troca de pausas humanitárias em Gaza

 

Guerra: 36% dos estrangeiros autorizados a deixar Gaza são dos EUA

"O Brasil é um país soberano. A cooperação jurídica e policial existe de modo amplo, com países de diferentes matizes ideológicos, tendo por base os acordos internacionais", começou Dino.

 

"Nenhuma força estrangeira manda na Polícia Federal do Brasil. E nenhum representante de governo estrangeiro pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal, ainda em andamento", relatou em seguida.

 

Segundo Dino, a "plausibilidade de indícios" enviados por autoridades internacionais é feita pelos delegados da PF, que enviam pedidos à Justiça.

 

"Os mandados cumpridos ontem, sobre possível caso de terrorismo, derivaram de decisões do Poder Judiciário do Brasil. Se indícios existem, é DEVER da Polícia Federal investigar, para CONFIRMAR OU NÃO as hipóteses investigativas", afirma.

 

O ministro afirma ainda que "as investigações da Polícia Federal começaram ANTES da deflagração das tragédias em curso na cena internacional".

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram

 

"Apreciamos a cooperação internacional cabível, mas repelimos que qualquer autoridade estrangeira cogite dirigir os órgãos policiais brasileiros, ou usar investigações que nos cabem para fins de propaganda de seus interesses políticos", afirmou o ministro, ressaltando que a PF "apresentará ao Poder Judiciário do Brasil os resultados da investigação técnica, isenta e com apoio em provas analisadas EXCLUSIVAMENTE pelas autoridades brasileiras".

 

LEIA A ÍNTEGRA

 

LEIA MAIS

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia