A Bayer, proprietária da Monsanto, vai recorrer de uma ordem de um júri norte-americano para pagar mais de US$ 1,5 bilhão de dólares a três pessoas com câncer, que alegam que a doença está diretamente relacionada ao herbicida Roundup, à base de glifosato.
Esses solicitantes “alegaram que havia problemas de segurança durante uma avaliação para estender o uso do glifosato na União Europeia e durante a análise realizada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA)”, explica Bayer.
No entanto, a Comissão Europeia anunciou quinta-feira (16) que renovaria a autorização do glifosato na UE por 10 anos, apesar da abstenção de sete países, incluindo França e Alemanha, na sequência de uma votação dos Estados-membros.
Já a EPA continua a “confirmar que o glifosato não é cancerígeno”, afirma o grupo alemão, que diz ter “argumentos sólidos para rever as recentes decisões” da justiça dos Estados Unidos.