Acusado de participação na chacina em que foram executadas três jovens em 2016, o tenente Luís Ramos, cometeu suicídio atirando contra a própria cabeça, na manhã desta terça-feira, 21, no Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), localizado no bairro de Petrópolis, Zona Sul de Manaus.

O oficial foi encontrado morto no banheiro do alojamento por volta das 8h e há informações de que ele vinha enfrentando crime de depressão, agravada ainda mais, depois que a Justiça aceitou denúncia do Ministério Público do Amazonas (MP/AM) e determinou que todos os policiais militares acusados de participação na chacina irão a júri popular.

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O oficial vinha enfrentando forte crise de depressão

após a Justiça do Amazonas decidir que todos os

acusados de envolvimento na chacina irão

a juri popular (Foto: Divulgação)

O tenente L. Ramos foi encontrado sem vida, com a arma de fogo ao seu lado, no banheiro do alojamento de oficiais e o corpo foi removido pela equipe do Instituto Médico Legal, por volta das 9h30, após a perícia criminal ser realizada na presença de policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

A Polícia Militar do Amazonas deve se manifestar através de nota sobre a morte do tenente nas dependências do Comando Geral, mas até então é mantida a suspeita que a motivação do suicídio do oficial, seria o fato de todos os acusados de envolvimento na chacina, serão levados a julgamento marcado para o o começo do próximo ano de 2024..

VÍTIMAS DESAPARECERAM

A chacina na qual o tenente PM L. Ramos figurava como um dos acusados aconteceu em outubro de 2016 no bairro da Grande Vitória, Zona Leste de Manaus, em que teriam sido mortos após serem presos, Alex Roque de Melo, 25, Ewerton Marinho, 20, e Rita de Cássia, de 19 anos.

Desde esse dia os dois homens e a mulher nunca mais apareceram, no entanto, vídeos gravados por câmeras de segurança da rua onde os três foram abordados, mostram o trio sendo colocado em uma viatura da Polícia Militar.