A desembargadora entrou com a ação após negar um pedido de habeas corpus da autoria de Rocha e ser comparada ao animal. O pedido de adiamento foi feito para uma audiência de instrução no próprio processo e é uma “chachota”, segundo o criminalista.
Ele afirmou, em entrevista ao portal Rota Jurídica, que a solicitação para reagendar a sessão é um protesto contra o processo. Rocha alega que a ação já deveria ter sido encerrada e que a audiência já havia sido adiada outras três vezes.
O desembargador Carlos França, que preside o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), afirmou que acionou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no estado para apurar sua conduta e disse que suas declarações são “inaceitáveis”.
“[As declarações] desrespeitam não apenas a honra de uma desembargadora no exercício de suas funções como magistrada deste tribunal, mas também princípios básicos como ética, respeito e decoro exigidos de um profissional da carreira jurídica”, afirmou o presidente do TJ de Goiás.
Advogado pede que audiência seja adiada para ter “sexo satisfatório” com garota de programa
Em Goiás, o advogado criminalista Manoel Rocha pediu o adiamento de uma audiência alegando que teria uma sessão de “sexo satisfatório” com garota de programa. Segundo ele, a profissional estaria na região onde mora na mesma data da sessão na Justiça.
“A prática do prazer sexual é um fator preponderante que contribui para a saúde física e mental do ser humano”, justificou o advogado ao pedir o adiamento de audiência de instrução e julgamento. Rocha ainda disse que o encontro seria um caso “essencial de saúde pública”.
O advogado enviou um relatório médico mostrando que sofria com problemas de saúde relacionados à Covid e que a prática seria fundamental para seu bem estar físico. Ele também faz elogios à garota de programa, alegando que ela é “a maior autoridade em termos de sexo satisfatório do mundo” e tem uma “disputadíssima agenda”.
A audiência estava marcada para esta quinta (23) e o pedido de adiamento do criminalista foi negado pela Justiça.