A primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, admitiu ter cometido um crime ambiental e assinou um acordo de não persecução penal com o Ministério Público de Rondônia para evitar um processo. Com informações da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

Na última terça-feira (21), Virgínia pagou R$ 30 mil por provocar poluição ambiental em Cacoal, cidade situada a 400 quilômetros de Porto Velho. Ela respondeu à ação judicial por ser proprietária da empresa Mavi Engenharia e Construção LTDA.

Em 2015, uma equipe de fiscalização ambiental visitou a sede da empreiteira e constatou que resíduos líquidos dos banheiros estavam escoando por canos e aberturas feitas em um muro, resultando na concentração de dejetos na lateral de uma via pública.

A primeira-dama confessou, em 22 de outubro de 2015, que causou poluição ambiental “por meio de lançamento de resíduos líquidos em desacordo com as exigências estabelecidas em leis e regulamentos”. Na época, o atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, era prefeito de Cuiabá..