Pela segunda vez em menos de um mês, servidores do CPA passam por mais um constrangimento causado pela Superintendência de Gestão dos Gastos Públicos Administrativos (Sugesp).
Na manhã desta terça-feira (28), profissionais que trabalham no CPA entraram em contato com o blog informando que foram forçados a comprar a própria água que seria consumida durante o expediente, porque a Sugesp não tinha galões para fornecer aos demais setores do prédio, que abriga mais de sete mil servidores.
Em algumas repartições, os servidores fizeram “vaquinha” pra comprar galões de água e solucionar o problema. Em alguns grupos institucionais no WhatsApp, chefes de setores enviaram mensagens aos subordinados informando a situação causada pela Sugesp.
A situação causou revolta de muitos servidores, que não aceitaram fazer vaquinha pra comprar água e até mesmo continuar trabalhando normalmente sem o insumo. O assunto logo tomou a “rádio peão” nos corredores do palácio e foi impossível conter o vazamento da informação.
Diante da possibilidade de o fato ir parar nos ouvidos do governador, a Sugesp deu um jeito e conseguiu fornecer parcialmente alguns galões de água entre as repartições na tentativa de acalmar os ânimos.
Em menos de um mês, este é o segundo constrangimento que a superintendência causa aos servidores e visitantes do palácio. Nas primeiras semanas de novembro, o palácio ficou sem água encanada, causando um sério problema a todos.
Os banheiros ficaram inutilizáveis por conta do mau cheiro insuportável que tomou conta de vários setores do CPA. As complicações causadas pela pasta, entretanto, não estão apenas vinculadas a esses dois problemas. O blog teve acesso a uma série de reclamações de ordem gerenciais causadas pela Sugesp. As informações estão sendo apuradas e em breve serão publicadas.