Novas revelações no caso das 21 metralhadoras furtadas de um quartel em São Paulo afirmam que o Exército e a Polícia Civil do Rio de Janeiro teriam negociado a devolução de dez dessas armas com membros do Comando Vermelho. As informações teriam sido ditas no depoimento de um policial encontrado em um documento da Secretaria de Estado de Polícia Civil fluminense.
O policial não revelou os detalhes da negociação, mas fontes indicam que um possível termo incluiria a garantia de que militares e policiais não realizariam operações na comunidade controlada pela facção em troca das armas.
Detalhes adicionais
Informações adicionais sugerem que, como parte do acordo, as autoridades concordariam em não realizar ações na comunidade do Comando Vermelho, caso as armas fossem devolvidas.
A notícia, divulgada inicialmente pelo Metrópoles, destaca a seriedade do documento policial, enquanto o Comando Militar do Sudeste (CMSE) nega veementemente a existência de tal negociação.
CMSE nega acusações
O CMSE, responsável pela investigação do desvio das armas, emitiu uma nota rejeitando as acusações e enfatizando seu compromisso com a legalidade.
A instituição refuta as informações do documento policial que apontam para uma negociação entre o Exército e membros do Comando Vermelho.
Investigações em andamento: Recuperação das armas e suspeitos
As investigações continuam no caso das 21 metralhadoras, com destaque para a recuperação de 19 delas em operações conjuntas.
Detalhes do documento apontam para a movimentação das armas entre comunidades controladas pelo Comando Vermelho, indicando possíveis rotas de tráfico de armas na região.