A testosterona é um dos principais hormônios masculinos e, com o envelhecimento, é natural que o corpo tenha mais dificuldade para produzi-la.
Além da idade, algumas doenças e condições do organismo – como a obesidade e a diabetes descontrolada – podem levar à queda da produção de testosterona.
“O excesso de peso e de gordura no organismo pode provocar uma série de alterações hormonais e inflamatórias, que podem reduzir a produção do testosterona“, alerta o endocrinologista Felipe Henning Gaia Duarte, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).
Veja também
Dengue: tratamento da doença em tempo oportuno é tema de seminário virtual para profissionais da saúd
Menos de 20% dos brasileiros tomaram a vacina bivalente contra a Covid
Os homens, normalmente, percebem a queda de testosterona, quando o apetite sexual cai e há menor energia para executar as tarefas cotidianas. Entretanto, estes não são os únicos sinais da falta dela no corpo.
GettyImagesIlustração de homem mostrando os músculos, o símbolo do sexo masculino e a fórmula química da testosterona - Metrópoles
Ilustração mostra a fórmula química da testosterona. Tanto homens como mulheres produzem o hormônio, mas nelas os níveis do hormônio são bem mais baixos.
Outros sinais de que a testosterona está baixa são:
queda de pelos da barba;
acúmulo de gordura na barriga;
perda de massa muscular;
alterações nos hábitos de sono;
pressão alta;
aumento do colesterol.
Os sintomas da falta de hormônio masculino são muito parecidos com os relacionados ao estresse cotidiano, por isso o diagnóstico depende de exames de dosagem do hormônio no sangue.
É possível aumentar a testosterona de maneira natural realizando exercícios de alto impacto, como musculação, crossfit e funcional, ou aumentando a ingestão de alimentos ricos em zinco, vitamina D e vitamina A. Outra opção, caso haja indicação médica, é fazer a reposição com hormônio sintético.
Fonte: Metrópoles