Regionais : Advogada suspeita de matar mãe e filho por envenenamento em GO é presa
Enviado por alexandre em 21/12/2023 10:00:00


Advogada Amanda Partata. Foto: Reprodução

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (20) uma advogada suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados em Goiânia.

O caso começou a ser investigado na última segunda-feira (18), após a morte de Leonardo Pereira Alves. No boletim de ocorrência, a esposa da vítima disse que Amanda Partata comprou um doce para um café da manhã em família. O casal e a mãe de Leonardo, Luzia Alves, o comeram pela manhã de domingo (17).

Cerca de três horas após o consumo, Leonardo e Luzia começaram a apresentar dores abdominais, vômitos e diarreia. Ambos foram internados no Hospital Santa Bárbara, em Goiânia, mas morreram no mesmo dia.

Segundo o boletim, Luzia chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas o quadro clínico já estava bastante agravado.

A ex-nora, após ingerir a sobremesa em menor quantidade, também começou a sentir os sintomas enquanto estava indo para Itumbiara e retornou à capital.

Momento em que a advogada Amanda Partata é presa. Foto: Reprodução

A família acreditava que o alimento estaria contaminado, causando as mortes, e solicitou uma investigação. A polícia e outros órgãos de fiscalização, como o Procon Goiás, visitaram as unidades da empresa para buscar irregularidades e evidências de contaminação.

“Os agentes verificaram informações contidas nas embalagens, datas de fabricação e validade, acomodação e refrigeração dos doces e, nesta ocasião, não foi constatada nenhuma irregularidade nos produtos fiscalizados. As informações e documentação foram repassadas para a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, que segue com as apurações”, informou o Procon Goiás.

O delegado Carlos Alfama, responsável pelo caso, afirmou que o caso é complexo. “O caso é bem complexo, envolve um grau de psicopatia. Vamos ouvir novamente a Amanda, porque existem detalhes relevantes, inclusive de outros crimes relacionados à investigada. O que nós adiantamos é que, de fato, se trata de um duplo homicídio por envenenamento”, disse.

Na delegacia, ao ser questionada sobre o crime, Amanda afirmou mais de uma vez que não cometeu o crime e chegou a mencionar que está grávida.


Quem é Amanda Partata, falsa psicóloga suspeita de matar mãe e filho envenenados


A advogada Amanda Partata Mortoza. Foto: reprodução

A advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, é suspeita de ter matado o sogro e da mãe dele, supostamente envenenados. De acordo com a investigação policial, ela teria colocado veneno em um doce servido durante um café da manhã em família no último domingo (17) em Goiânia (GO).

Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, começaram a apresentar dores abdominais e vômitos poucas horas após o café da manhã. Embora tenham sido hospitalizados, não resistiram e faleceram no hospital.

Inicialmente, os familiares das vítimas suspeitaram da confeitaria responsável pela venda dos doces, porém essa hipótese foi logo descartada pela polícia. Detalhes sobre como os homicídios ocorreram ainda não foram divulgados pelas autoridades.

Momento em que a advogada Amanda Partata é presa. Foto: Reprodução

Amanda foi detida por uma equipe da Polícia Civil no início da noite da última quarta-feira (20) e conduzida para a Delegacia de Homicídios (DIH), onde, diante de repórteres, negou qualquer envolvimento no crime. “Eu sou inocente, eu não fiz isso, gente. Eu não fiz nada”, afirmou a advogada.

Nas redes sociais, Amanda se apresenta como psicóloga e terapeuta. No entanto, o Conselho Regional de Psicologia de Goiás declarou em nota que Amanda não possui registro profissional ativo na área. Ela é formada em Direito pela Universidade Luterana do Brasil e possui registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“Para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), todos os profissionais são obrigados a manter o registro junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) e ao Conselho Regional da região onde realiza o exercício profissional”, diz a nota.

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