Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo preso por suspeita de lançar uma garrafa que resultou na morte de uma torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli, recebeu quase R$24 mil dos cofres públicos durante seus quase seis meses de detenção. O servidor municipal, que atuava como diretor e professor na Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio de Janeiro, foi transferido para a Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento após a prisão.
O salário bruto de Jonathan é de R$6.119,69, com um desconto mensal de R$2.006,18. Em outubro, ele ainda recebeu um prêmio por bom desempenho no valor de R$7.021,01. Segundo o G1, a SME não informou se existe uma sindicância em andamento contra o servidor.
O professor, que nega as acusações, não possuía antecedentes criminais antes do incidente. A Polícia Civil de SP o identificou por meio de reconhecimento facial utilizado para acesso ao estádio do Palmeiras.
A advogada de Jonathan destacou que seu cliente tem o direito de receber o salário, pois não há condenação transitada em julgado. A Justiça ainda avalia se ele irá a júri popular. O pedido de habeas corpus para responder em liberdade aguarda análise no STJ.