Política : Dino diz que secretários deviam comandar PM no 8/1
Enviado por alexandre em 08/01/2024 09:20:32

Em publicação no X, antigo Twitter, Dino relembrou as medidas do ministério para lidar com o ataque


Flávio Dino Foto: Jeferson Rudy/Agência Senado

O ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino afirmou na manhã deste domingo (7), que orientou seus secretários a “comandar pessoalmente” a Polícia Militar do Distrito Federal no enfrentamento ao ataque aos Três Poderes em 8 de janeiro. Em publicação no X, antigo Twitter, Dino relembrou as medidas do ministério para lidar com o ataque e detalhou a intervenção no comando da força policial.

Os secretários de Dino, Ricardo Cappelli e Diego Galdino, assumiram a PMDF apenas no fim da tarde, depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarar intervenção federal para conter os atos. O ataque às sedes dos Três Poderes já havia avançado e a atuação da PMDF antes da mudança de comando continua até hoje sob uma sombra de suspeição.

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No dia das invasões, o Estadão mostrou que policiais abandonaram a barreira e tomavam água de coco em frente à Catedral Metropolitana de Brasília no momento em que golpistas invadiam o Supremo Tribunal Federal (STF).

Integrantes da cúpula da Polícia Militar foram presos em agosto, denunciados por se ‘omitirem no cumprimento do dever’, e o governador Ibaneis Rocha (MDB), chegou a ser afastado do cargo pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por ter, de acordo com a decisão, se omitido na proteção da Praça dos Três Poderes. Ibaneis voltou à posição em março.

Mais recentemente, o governador foi acusado pelo presidente Lula, em entrevista veiculada pelo jornal O Globo nesta sexta (5), de ter um “pacto” com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Polícia do Exército e parte da força de segurança do DF, de modo a permitir os ataques de 8 de janeiro.

O governador disse que as acusações do presidente são “vazias” e “sem qualquer fundamento nos fatos”. Durante seu afastamento, ainda em janeiro, Ibaneis deu depoimento à Polícia Federal e negou ter sido omisso, mas afirmou que não tinha conhecimento da possibilidade de ações radicais.

Não é a primeira vez que Lula questiona a conduta do policiamento local durante os atos. Em janeiro do ano passado, o presidente se queixou de uma suposta “conivência” das forças de segurança no ataque em 8 de Janeiro.

– Teve muita gente da PM conivente, muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido de que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui – disse Lula na ocasião.


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