Justiça : “Linha mais dura”: Lewandowski quer priorizar segurança pública
Enviado por alexandre em 11/01/2024 10:12:51


Ricardo Lewandowski. Foto: reprodução

Ricardo Lewandowski, que deve ser nomeado como ministro da Justiça nesta quinta-feira (11), considera a segurança pública a área-chave da pasta que assumirá nos próximos dias.

Nas conversas realizadas com Lula, o ex-ministro do Supremo disse concordar com o alerta feito ao presidente sobre a necessidade de focar no combate à crise de segurança pública.

Lewandowski enfatiza a importância de um endurecimento na política de segurança pública, seguindo a abordagem adotada por Flávio Dino, segundo informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

O ex-ministro busca manter uma boa interlocução com as polícias estaduais, promovendo investimentos e colaboração efetiva. Ele também concorda com a avaliação de que a solução para o problema passa pela abordagem das lacunas existentes no sistema penitenciário.


Pedidos de Lula: o que Lewandowski disse sobre Andrei e Cappelli na Justiça


Ricardo Lewandowski e Lula. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou dois pedidos a Ricardo Lewandowski durante um encontro na última segunda-feira (8) no Palácio da Alvorada, para finalizar os detalhes de sua nomeação para o Ministério da Justiça: a manutenção do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e do secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli.

De acordo com informações da colunista Malu Gaspar, do Globo, Lewandowski assegurou prontamente que manteria Andrei na liderança da PF, mas não se comprometeu em manter Cappelli como secretário-executivo.

O motivo apresentado por Lewandowski ao chefe do Executivo foi sua consideração de outros nomes e perfis para compor a equipe, uma explicação que, segundo auxiliares do Planalto, foi interpretada como uma recusa.

Segundo relatos, Lula compreendeu a mensagem e respondeu que Lewandowski tem a liberdade de escolher seus secretários, não sendo obrigado a manter Cappelli. Nas conversas anteriores entre o presidente e o ex-ministro do Supremo, Lewandowski já havia estabelecido como condição para aceitar o Ministério da Justiça ter autonomia para formar sua própria equipe.

Lula vai descartar Capelli, o resolvedor de problemas na segurança?
Ricardo Cappelli. Foto: reprodução

Agora, apesar de várias especulações, não está claro para onde o secretário-executivo e homem de confiança de Flávio Dino irá após deixar o Ministério da Justiça. A única certeza nos bastidores do Planalto é que ele não permanecerá no ministério.

Apesar de negar publicamente, Cappelli, em encontros privados, indicou seu interesse em ocupar um cargo ministerial. Por ter se tornado uma figura crucial do governo após os ato terroristas de 8 de janeiro, a decisão sobre seu futuro tornou-se um dos obstáculos para a confirmação de Lewandowski.

Vale destacar que uma das opções discutidas nos bastidores é a possibilidade de Cappelli assumir um cargo na Casa Civil, sob o comando do ministro Rui Costa, responsável por questões relacionadas à inteligência e segurança pública.

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