A crescente onda da violência e da criminalidade em Porto Velho e nos principais municípios de Rondônia levou o governador Marcos Rocha (UB), a determinar ações ofensivas e repressivas visando, no mínimo, amenizar a situação que é real e preocupante. Diariamente pessoas, a maioria com passagens pelo mundo do crime são executadas, inclusive a luz do dia, como se estivéssemos em um reduto comandado pela marginalidade, onde as facções ampliam de forma considerável seu domínio assustando a população.

Uma das providências da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) foi a instalação do Centro Integrado de Comando e Controle Móvel no conjunto residencial Morar Melhor em Porto Velho, que apresenta volume elevado de violência. A unidade é uma das poucas do País e tem como objetivo garantir ações mais rápidas, eficientes das polícias, porque está localizada em ponto estratégico da capital, além, de ter tecnologia de ponta e com função específica.

As equipes da unidade do Morar Melhor percorrerão de forma gradativa, programada, pontos estratégicos com a finalidade de combater a criminalidade na capital e também nas cidades do interior. No mínimo a unidade inibe a ousadia dos marginais.

A programação na investida à criminalidade e a violência estão centradas em um projeto que teve início na última semana com a criação do Gabinete Integrado de Gerenciamento de crise e uma série de ações ostensivas-preventivas na busca da retomada da segurança para a população, que está assustada com a ousadia dos marginais, que estão, inclusive, durante o dia promovendo confrontos com as polícias, como na última semana com intenso tiroteio entre a polícia e marginas, fortemente armados, inclusive com metralhadora,, durante o dia e em área central da capital, se estivemos no velho Oeste americano, onde tudo se decidia na bala com os bandidos sendo combativos pelos temidos Xerifes, da época.

Além do gabinete no Morar Melhor, 120 policiais estão nas ruas realizando abordagens estratégicas, volantes e com prioridade de ações nos locais considerados mais “quentes” de ações criminosas.
A expectativa é enorme sobre o sucesso da investida das polícias contra a criminalidade de forma mais ostensiva, direta, que precisa, acima de tudo, ter o apoio do Poder Judiciário. Marginais que sofrerem flagrantes não podem ser soltos, e sim mantidos fechados, para que o trabalho das polícias seja efetivo e o povo possa, ao menos, sair às ruas para o trabalho.