A Microsoft demitiu 1.900 pessoas nesta quinta-feira (25) de suas áreas de games, segundo o site de tecnologia The Verge. Os setores com maior impacto foram Activision Blizzard e Xbox.
Em nota aos funcionários ao qual o Verge teve acesso, o chefe da divisão de jogos da Microsoft, Phil Spencer, afirmou que os cortes ocorreram após serem encontradas sinergias entre as duas empresas.
Spencer disse aos trabalhadores que a Microsoft e a Activision estão comprometidas em encontrar uma "estrutura de custos sustentável" para expandir o negócio de jogos on-line, que emprega 22 mil pessoas.
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"Juntos, definimos prioridades, identificamos áreas de sobreposição e garantimos que estamos todos alinhados nas melhores oportunidades de crescimento", acrescentou.
Em 2022, a Microsoft comprou a Activision Blizzard, uma das maiores empresas de games do mundo, por US$ 68,7 bilhões, cerca de R$ 379 bilhões. Este valor foi a maior aquisição do mercado de jogos.
Além da notícia das demissões, o presidente da Blizzard, Mike Ybarra, anunciou que deixaria a empresa. Allen Adham, diretor de design da Blizzard, também abandonou o cargo.
"É um dia extremamente difícil para mim e minha energia e apoio estarão focados em todos os indivíduos incríveis afetados" pela decisão da empresa, disse Ybarra em sua conta na rede social X, antigo Twitter.
A última vez que a Microsoft anunciou grandes demissões foi há um ano, afetando 10 mil funcionários.
A dona do Windows não é a primeira empresa a cortar pessoal em 2024. No início de janeiro, o Google anunciou o desligamento de centenas de funcionários em todo o mundo.
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Em nota enviada ao g1, o Google não deu detalhes do impactado das demissões no Brasil, mas disse que "alguns times continuam a fazer parte das mudanças organizacionais, que incluem a eliminação de alguns cargos globalmente".
Fonte: G1