A falsa médica Mirian Estefani Santana Sipriano, presa em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) em Coroados, no interior de São Paulo, disse à polícia que pagou R$ 40 pelo registro médico falsificado na internet, conforme informações do Metrópoles. Ela conseguiu trabalhar por quase um dia completo como urologista, atendendo aproximadamente 30 pessoas.

O delegado Nilton Aparecido, responsável pelo caso, expressou dúvidas quanto ao valor mencionado pela falsa médica, sugerindo que a comercialização de documentos falsos geralmente ocorre por preços mais elevados. A Polícia Civil apreendeu o celular de Mirian para obter mais informações sobre a fraude.

Na última terça-feira (5/3), a Justiça paulista decretou a prisão preventiva da impostora, que havia sido contratada por uma empresa terceirizada de Piracicaba para atuar como clínico geral plantonista no posto de atendimento. Os funcionários da UBS ficaram desconfiados dos procedimentos realizados por Mirian durante os atendimentos, levando a equipe a investigar o número de registro apresentado pela mulher. Descobriu-se que o registro pertencia a um urologista.

Ao ser confrontada pelas acusações, Mirian negou imediatamente. Os policiais entraram em contato com a universidade que ela alegava ter frequentado para obter o diploma de medicina em 2022. A instituição, no entanto, esclareceu que o curso foi inaugurado no mesmo ano, tornando impossível que ela tivesse estudado no período mencionado.