Regionais : Dívidas das distribuidoras de energia, pagas agora pelo consumidor, foram autorizadas no governo Bolsonaro
Enviado por alexandre em 29/03/2024 11:12:21

Antecipar parte dos recursos da privatização da Eletrobras que iriam para o Tesouro para pagar dívidas das distribuidoras de energia e com isso reduzir o custo da conta de energia.

 

Esse é o objetivo da Medida Provisória preparada pelo Ministério das Minas e Energia (MME), que está sendo analisada pela Casa Civil, com um potencial de reduzir a tarifa em 3,5%. Na prática, isso pode representar apenas redução dos aumentos de energia e não queda no valor da fatura que o consumidor paga agora.

 

Essa medida provisória é uma tentativa de resolver o problema criado pelos empréstimos das distribuidoras, coordenados pelo BNDES, durante o governo Bolsonaro na crise da Covid-19.

 

Veja também

 

Correios registram prejuízo de R$ 597 milhões em 2023

 

Taxa de desemprego fica em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro

 

O impacto chega agora na conta do consumidor. Na época eu alertei que essa manobra iria acabar pesando sobre o bolso do cidadão. Porque é sempre assim, as empresas se endividam, benefícios são concedidos e quem paga a conta somos nós. E foi isso que aconteceu.

 

De uma forma simplificada, a proposta é usar os fundos criados com a privatização da Eletrobras para pagar esses empréstimos, com isso as empresas ficariam livres da dívida e o consumidor não teria que pagar o preço dela em sua fatura de energia.

 

As soluções criadas no governo Bolsonaro para a energia foram muito prejudiciais. E essa é apenas uma delas. Há outras, como o leilão de energia térmica de energia fóssil, que foi feito com preço muito alto, elevando o custo final para os consumidores.

 

 

Foi aprovado o subsídio a energias sujas como o carvão. E tem ainda o custo dos jabutis enfiados na privatização da Eletrobras, que cria a obrigatoriedade de construção de térmicas a gás em local onde simplesmente não tem gás. O fato é que as decisões erradas tomadas pelos governos acabam sempre afetando o consumidor. 

 

Fonte:O Globo

LEIA MAIS

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia