Diversas pesquisas apontam que os casos de demência têm aumentado em todo o mundo nos últimos anos. Um dos fatores que pode explicar este cenário é o uso demasiado de celulares. Mas os aparelhos também podem ser aliados no combate à doença. Um novo aplicativo, por exemplo, pode diagnosticar a forma mais comum de demência em pessoas com menos de 60 anos.
O aplicativo foi testado entre 2019 e 2023 com 360 participantes, sendo 209 mulheres e 151 homens. A média de idade dos participantes foi de 54 anos. Muitos dos participantes tinham predisposição genética para contrair a doença, mas ainda não tinham desenvolvido sintomas.
Os testes foram realizados após uma parceria com a empresa de software Datacubed Health. Eles analisaram a capacidade das pessoas planejarem, organizarem e controlarem impulsos, já que a parte do cérebro que controla essas funções pode atrofiar à medida que a doença progride.
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Os dados coletados incluíram gravações vocais, testes de marcha, equilíbrio e linguagem.Os cientistas descobriram que os testes com o aplicativo de smartphone identificaram com precisão indivíduos com demência e foram “mais sensíveis aos primeiros sintomas” do que um teste cognitivo clínico comum.
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Quando os pesquisadores podem medir os estágios iniciais do declínio, eles também podem medir se um tratamento funciona para prevenir ou atrasar o início dessas condições devastadoras. Estamos ansiosos para uma validação adicional desta ferramenta e outras abordagens para permitir a pesquisa clínica FTD.
Fonte: Olhar Digital