Desde março, uma portaria do governo federal permite que presos autodeclarados transexuais e travestis escolham se desejam cumprir suas penas em alas femininas ou masculinas.
A mudança faz parte das novas diretrizes de acolhimento para pessoas LGBT+ em ambientes prisionais, oficializadas em março, em acordo conjunto entre o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+.
No entanto, a deputada bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC) busca anular essa resolução, argumentando que ela aumenta a vulnerabilidade de mulheres e meninas, infringindo direitos básicos, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.
Na justificativa, Zanatta alega que essa medida expõe mulheres ao “convívio forçado” com pessoas do sexo masculino e defende que os espaços permaneçam separados “devido ao risco decorrente de um ambiente compartilhado com indivíduos do sexo masculino”.