Regionais : Saiba se Seu Celular Está em Risco: Os 28 Aplicativos Maliciosos que Roubam Dados e Você Deve Excluir Imediatamente!
Enviado por alexandre em 14/04/2024 21:23:23

Pesquisadores de segurança cibernética descobriram um grupo de 28 aplicativos maliciosos que estão atacando usuários de dispositivos Android. Esses aplicativos, aparentemente inofensivos, foram identificados como portadores de malware que transformam os celulares em servidores de uma rede maliciosa, permitindo que os atacantes roubem dados.

O Human’s Satori Threat Intelligence, um grupo de pesquisadores dedicados à identificação e prevenção de ameaças cibernéticas, foi responsável por encontrar essa situação e descobriu que a maioria das plataformas oferecia serviços de VPN.

Esses aplicativos são projetados para operar de forma clandestina, utilizando servidores locais para ocultar suas atividades ilícitas. Essa técnica permite o roubo de senhas, dados pessoais e financeiros, além da realização de atividades fraudulentas, tudo isso sem que o usuário perceba.

Como funcionam esses aplicativos

O modus operandi desses aplicativos é lento e progressivo. Ao utilizar servidores residenciais, o tráfego gerado pelas atividades maliciosas parece originar-se de endereços IP legítimos associados a residências, em vez de ser rastreado até centros de dados ou infraestruturas próprias dos cibercriminosos.

Essa estratégia dificulta ainda mais a detecção e mitigação dessas ameaças, aumentando o risco para os usuários desavisados.

O caso que desencadeou essa investigação foi a descoberta de um aplicativo VPN gratuito para Android chamado Oko VPN, identificado como uma ameaça em 2023. Segundo os pesquisadores, este aplicativo registrava os usuários em uma rede proxy maliciosa e recebia instruções de servidores de comando e controle para realizar atividades ilícitas.

Desde o envio de solicitações da web para sites de e-mail até a transmissão fraudulenta em plataformas de streaming como Twitch, o Oko VPN e outros aplicativos relacionados representam um grave risco para a segurança e privacidade dos usuários.

Quais são os aplicativos que estão atacando no Android

Lite VPN.

Anims Keyboard.

Blaze Stride.

Byte Blade VPN.

Android 12 Launcher.

Android 13 Launcher.

Android 14 Launcher.

CaptainDroid Feeds.

Free Old Classic Movies.

Phone Comparison.

Fast Fly VPN.

Fast Fox VPN.

Fast Line VPN.

Funny Char Ging Animation.

Limo Edges.

Oko VPN.

Phone App Launcher.

Quick Flow VPN.

Sample VPN.

Secure Thunder.

Shine Secure.

Speed Surf.

Swift Shield.

Turbo Track VPN.

Turbo Tunnel VPN.

Yellow Flash VPN.

VPN Ultra.

Run VPN.

Diante dessa situação, é crucial que os usuários de dispositivos Android tomem medidas imediatas para se protegerem. Em primeiro lugar, recomenda-se remover qualquer aplicativo da lista acima que esteja presente no dispositivo.

Além disso, é fundamental ter cuidado ao baixar novos aplicativos, optando sempre por lojas de aplicativos oficiais, como a Google Play Store para Android, e evitando fontes desconhecidas que possam ser vetores de malware.

Também é importante que os usuários revisem cuidadosamente as permissões solicitadas por um aplicativo antes de instalá-lo, limitando o acesso a funções e dados que não sejam necessários para seu funcionamento legítimo. Essa prática pode ajudar a prevenir a instalação de aplicativos maliciosos e proteger a privacidade do usuário.

Vale ressaltar que, embora as VPNs possam ser ferramentas úteis para proteger a privacidade online e acessar conteúdo geograficamente restrito, é crucial escolher provedores confiáveis e evitar aqueles que oferecem serviços gratuitos. Como demonstrado neste caso, a segurança e a privacidade têm um preço, e confiar em serviços de VPN gratuitos pode expor os usuários a sérios riscos de segurança.

Embora os 28 aplicativos descobertos tenham conseguido passar pelos filtros de segurança da Play Store, eles já foram removidos e relatados, cabendo agora aos usuários excluí-los de seus telefones para evitar que continuem roubando informações e realizando atividades ilícitas.

Imagem ilustrativa feita pelo Gazeta Brasil

Ciência e Tecnologia

Estudo mostra que o sentido do olfato é influenciado por pistas de outros sentidos

O sentido do olfato é altamente influenciado pelas pistas de outros sentidos, enquanto o sentido da visão e da audição são afetados em menor medida, mostra um novo estudo no Journal of Neuroscience, intitulado “A categorização olfativa é moldada por uma rede cortical transmodal para avaliar previsões perceptivas”.

Uma teoria popular do cérebro sustenta que sua função principal é prever o que acontecerá em seguida, reagindo principalmente a eventos inesperados. A maioria das pesquisas sobre esse tema, chamado de codificação preditiva, focou apenas no que vemos, mas ninguém sabe se os diferentes sentidos, como o olfato, funcionam da mesma maneira.

Para entender mais sobre como o olfato se relaciona com o modo como lidamos com diferentes impressões sensoriais, os pesquisadores conduziram um estudo com três experimentos, dois experimentos comportamentais e um experimento usando o método de imagem cerebral FMRI no Centro de Imagem Cerebral da Universidade de Estocolmo (SUBIC).

“A principal descoberta é que o olfato dependia muito mais de previsões do que a visão. Isso é interessante porque muitas pessoas pensam que o olfato é primitivo e reativo, quando nossa pesquisa mostra que é, na verdade, bastante sofisticado e proativo”, diz Stephen Pierzchajlo, estudante de doutorado no Departamento de Psicologia e autor principal do estudo.

O estudo mostra como é importante para nossos diferentes sentidos serem capazes de usar pistas corretas ao classificar diferentes impressões sensoriais.

“Temos todos a experiência de reagir quando um cheiro inesperado aparece, por exemplo, quando entramos no apartamento de alguém e encontramos um novo cheiro. Nossa pesquisa mostra que o sentido do olfato é altamente influenciado pelas pistas de outros sentidos, enquanto o sentido da visão e da audição são afetados em menor medida”, diz Jonas Olofsson, professor do Departamento de Psicologia e co-autor do estudo.

Os pesquisadores também mostram que quando o cérebro tenta identificar odores que não esperava, tanto o cérebro olfativo quanto o visual são ativados, apesar da ausência de pistas visuais na tarefa.

“O cérebro olfativo tem, portanto, uma maneira completamente única de processar cheiros e isso diz respeito a se os cheiros são esperados ou não. O sentido do olfato nos alerta sobre cheiros que não esperávamos e envolve o cérebro visual, talvez para poder ver o que é que cheira. É uma função inteligente porque nós humanos somos tão ruins em reconhecer cheiros se não recebermos pistas”, diz Jonas Olofsson.

Nos experimentos, os participantes ouviam pistas de palavras faladas, como “limão”, e depois recebiam uma imagem ou um cheiro, e os participantes rapidamente decidiam se combinavam com a pista, por exemplo, com uma imagem ou cheiro de limão, ou não combinavam, por exemplo, com uma imagem ou cheiro de rosa.

“Percebemos que, no geral, as imagens e os cheiros esperados levavam a decisões mais rápidas, o que se encaixa bem com a teoria da codificação preditiva. Usamos a diferença na velocidade de resposta para comparar os sentidos entre si – um atraso maior para estímulos inesperados significa que o sentido depende mais de previsões”, diz Stephen Pierzchajlo.

O estudo é a primeira parte concluída de sua pesquisa de doutorado.

“O sentido humano do olfato não é reativo, mas proativo. Ele usa uma estratégia cerebral única para processar odores inesperados a fim de entender o que os cheiros são”, diz Stephen Pierzchajlo.

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