Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO – O senador de Rondônia, Confúcio Moura, do MDB, publicou recentemente um texto abordando a complexidade da política e os diferentes posicionamentos políticos no Brasil. Moura destaca a polarização crescente no país e discute as características e prioridades das diferentes vertentes políticas, com especial ênfase no lado humanitário da esquerda e nas preocupações da extrema-direita.
Em seu texto, Moura observa que a política pode ser difícil de entender devido às diversas posições que as pessoas adotam dentro do espectro político. Ele menciona que a maioria dos indivíduos pode ser considerada de centro, movendo-se entre a direita e a esquerda com base no bom senso. "Esse pessoal de centro pode ser de direita e de esquerda. São pessoas que fazem a mediação", afirma.
O senador também descreve as bandeiras típicas da direita, como a oposição à imigração e ao aborto, e a defesa da propriedade privada. Por outro lado, ele enfatiza que a esquerda se preocupa mais com questões humanitárias, como saúde e educação. "A esquerda é de uma abrangência mais de atendimento humanitário às pessoas", escreve Moura, destacando que a extrema-direita não prioriza tanto esses aspectos.
Moura critica a longa polarização no Brasil, que ele acredita trazer problemas ao país. Ele expressa preocupação com a divisão permanente de ideias, onde cada lado se vê como o único correto. "Fica como se fosse uma briga permanente de ideias. 'Nós contra eles'. Nós somos os certos, eles são os errados", diz Moura, acrescentando que essa divisão não leva a lugar algum.
O senador lamenta a falta de novas lideranças políticas no Brasil, mencionando a polarização centrada em figuras como Lula e Bolsonaro. "Parece que não existe mais ninguém no Brasil que tenha capacidade de ser presidente, só é Lula ou Bolsonaro", comenta, questionando a capacidade de outros políticos em assumir a presidência.
Confúcio Moura conclui alertando para as consequências de uma polarização prolongada, que ele acredita prejudicar áreas essenciais como educação, saúde e segurança pública. "Eu acho que a polarização demorada vai afundar mais o Brasil, que fica polarizando e se esquecendo de cuidar da educação, da saúde", finaliza, apontando a necessidade de focar no desenvolvimento sustentável do país.