Preso há dois meses na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, conhecida como “cadeia dos famosos”, o ex-jogador Robinho tem frequentado um clube de leitura e se matriculou em um curso de Eletrônica Básica, Rádio e TV na cadeia. Ele cumpre a pena de nove anos após condenação por estupro coletivo na Itália.
O ex-atleta está na cadeia desde 21 de março e divide uma cela de 8m² com outro preso. O curso profissionalizante de Eletrônica Básica é oferecida pelo Instituto Universal Brasileiro (IUB), pode ser cursado a distância com um kit de apostilas e tem uma carga horária de 600 horas.
A penitenciária recebe cerca de 500 livros emprestados por mês, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), e Robinho faz parte de um grupo de leitura para reduzir a pena. Ele ainda se inscreveu para uma vaga na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimental (Funap), que dá aulas a presos do estado.
A Lei de Execuções Penais prevê que os presos podem abater um dia na cadeia a cada 12 horas de frequência escolar ou de trabalho. Além dos cursos e do grupo de leitura, Robinho também tem praticado atividades físicas e voltou a jogar partidas de futebol com outros detentos, que providenciaram uma chuteira para ele.