As investigações da polícia sobre a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond indicam que ele pode ter sido assassinado com um brigadeirão envenenado. A principal suspeita do crime, sua namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta, está foragida.
O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em estado avançado de decomposição em seu apartamento no Engenho de Dentro, Rio de Janeiro. O laudo da necrópsia não determinou a causa da morte, mas indicou a presença de uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo.
As últimas imagens registradas do empresário, capturadas pela câmera de segurança do elevador do prédio, mostram-no no dia 17 de maio carregando um prato enquanto Júlia oferece uma cerveja e os dois se beijam. A polícia acredita que o prato segurado por Luiz poderia já conter o brigadeirão envenenado.
Cartomante cúmplice no assassinato com ‘brigadeirão’ confessa, diz polícia
A cigana Suyany Breschak, acusada de ajudar Júlia Andrade Cathermol Pimenta a planejar o assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, detalhou em seu depoimento como ficou sabendo do crime. Segundo ela, a suspeita ligou informando que o empresário estava morto e falou que estava usando lençóis e ventiladores para minimizar o odor no apartamento.
Suyany, que é cigana e atuava como mentora espiritual de Júlia, revelou que esta realizava trabalhos de limpeza para esconder sua atividade como garota de programa. O depoimento dela também aponta que teria confessado ter colocado comprimidos de um remédio moído em um brigadeirão servido ao empresário, resultando em sua morte.
O relacionamento entre Júlia e Luiz Marcelo era conhecido há cerca de uma década, com o empresário já ciente da atividade profissional da jovem. E, de acordo com Suyany, a amiga também contou como foram os últimos momentos do companheiro antes de sua morte. “Luís Marcelo começou a respirar de maneira ofegante, fez um barulho alto e, do nada, parou”, reproduziu.
Namorada é filmada com empresário e brigadeirão suspeito de envenenamento
Nas últimas imagens em que o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond é registrado em vida, ele aparece carregando um prato que, segundo investigações, continha um brigadeirão envenenado. A namorada dele, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que aparece ao lado dele no vídeo gravado no elevador do prédio em que moravam, é a principal suspeita de matá-lo. O corpo de Luiz foi encontrado no apartamento no dia 20 de maio.
Segundo o Globo, a hipótese de envenenamento surgiu após depoimento da cigana Suyany Breschak, presa sob a acusação de ser cúmplice de Júlia. Suyany afirmou que Júlia colocou 50 comprimidos de um potente analgésico no doce. A namorada é considerada foragida e tem um mandado de prisão em aberto por homicídio.
O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado na sala do apartamento, sentado no sofá com cartelas de morfina ao lado e uma lesão na cabeça. A polícia acredita que Júlia conviveu com o cadáver durante alguns dias antes de fugir. Equipes da 25ª DP realizaram uma perícia no local para coletar evidências.
A principal motivação para o crime, segundo as investigações, seria financeira. Júlia teria planejado o homicídio para ficar com os bens da vítima. O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro de Júlia, incentivando a colaboração da população na captura da suspeita.
Empresário é encontrado morto em apartamento no Rio; suspeita, namorada desaparece
Uma mulher de 29 anos é suspeita de envolvimento na morte do namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44, encontrado morto em seu apartamento no Rio de Janeiro. Júlia Andrade Cathermol Pimenta, a principal suspeita, está foragida.
Luiz Marcelo foi encontrado morto no dia 20 de maio após vizinhos notarem um cheiro forte vindo do apartamento e acionarem a polícia. Ele foi visto pela última vez em 17 de maio, em imagens de câmeras de segurança que o mostram com Júlia, saindo da piscina e entrando no elevador.
Segundo o laudo do Instituto Médico Legal, ele morreu entre três e seis dias antes de ser encontrado, mas a causa da morte foi inconclusiva. A polícia investiga a hipótese de que ele tenha sido dopado com medicamentos. O caso está sendo conduzido pela 25ª DP (Engenho Novo).
Júlia teria permanecido no apartamento com o corpo por dias. O delegado Marcos Buss descreveu o caso como “aberrante” e de extrema “frieza”, destacando que ela teria dormido ao lado do cadáver, se alimentado, e até se exercitado na academia do prédio.