Regionais : Laudo revela detalhes da causa da morte de Djidja Cardoso
Enviado por alexandre em 03/06/2024 23:14:02

Instituto Médico Legal (IML) divulgou o documento que aponta o motivo do falecimento da ex-sinhazinha do Boi Garantido, no último dia 28

 Nesta segunda-feira (3/6), o Instituto Médico Legal (IML) revelou detalhes da causa da morte de Djidja Cardoso. Segundo o documento preliminar, a ex-sinhazinha do Boi Garantido faleceu por conta de um edema cerebral, que afetou o funcionamento do coração e da respiração. As suspeitas é de que o uso excessivo de ketamina tenha culminado na complicação, já que a família da moça tinha a droga aliada aos rituais da seita religiosa Pai, Mãe e Vida, liderada por eles.

 

O laudo aponta “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”, que é uma condição caracterizada pelo inchaço no cérebro. No entanto, o IML não explicou o que poderia ter desencadeado o problema.

 

O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico deverão ser divulgados até o fim deste mês. As informações são do G1.

 

Veja também

 

Mãe e irmão de Djidja Cardoso estão em crise de abstinência na prisão

 

Dono de clínica veterinária e personal trainer da família da ex-sinhazinha Djidja Cardoso são alvos de investigação da polícia

 

A Polícia Civil ainda acredita que a morte de Djidja Cardosa ainda está relacionada a uma possível overdose de ketamina. A substância tem efeito anestésico, causando alucinações e sensação de bem-estar, quando usada de forma recreativa.

 

RELEMBRE O CASO:

 

O nome de Djidja Cardoso continua sendo um dos mais citados na web, depois de sua morte, na última terça-feira (28/5), em Manaus. Existe a suspeita de que a causa do falecimento tenha sido overdose, depois da Polícia Civil descobrir que a mãe e o irmão da moça lideravam uma seita religiosa, onde praticavam o uso de drogas.

 

Segundo as investigações, o grupo era comandado pela mãe e pelo irmão de Djidja, que acreditavam ser Maria e Jesus Cristo, respectivamente. A ex-sinhazinha do Boi Garantido seria Maria Madalena. Para alcançar a evolução, eles usavam cetamina ou ketamina, um potente anestésico, que tem a venda proibida no Brasil.

 

O grupo estava sendo observado há 40 dias. Os agentes afirmam que Djidja possuía uma grande quantidade da substância no corpo, quando veio a óbito. Existe chances de que ela também fazia parte do esquema, além de outros três funcionários da família. Todos estão presos.

 

A polícia ainda aponta que algumas vítimas da seita foram submetidas a violência sexual e aborto:

 

“Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que Ademar também foi responsável pelo aborto de uma ex-companheira sua, que era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si. A partir desse ponto, as diligências se intensificaram e identificamos uma clínica veterinária que fornecia medicamentos altamente perigosos para o grupo religioso”, alegou o delegado responsável pelo caso, Cícero Túlio.

 


 

A repercussão da morte da ex-sinhazinha culminou na Operação Mandrágora, que foi adiantada para que os suspeitos fossem presos. Os familiares de Djidja pretendia fugir com as drogas numa mochila, quando foram abordados, nessa quinta-feira (30/5).

 

Fonte: Metrópoles

Mãe e irmão de Djidja Cardoso estão em crise de abstinência na prisão

Foto: Arquivo Pessoal

A defesa da família Cardoso, comandada pela advogada Lidiane Roque, afirmou que os dois eram apenas usuários de drogas. Saiba detalhes!

 Presos, a mãe e o irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido que morreu no último dia 28, estariam tendo crises de abstinência. Segundo o Fala Brasil, da Record TV, Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso faziam o uso de cetamina, conhecida como ketamina, durante experiências espirituais, em nome da seita religiosa Pai, Mãe e Vida, liderada por eles.

 

Os familiares de Djidja foram detidos em Manaus na quinta-feira (30/5), ao tentarem fugir com uma mochila cheia de narcóticos e armas de fogo, depois do falecimento da moça. A suspeita da Polícia Civil, que investiga o caso, é que ela tenha tido uma overdose.

 

A defesa da família Cardoso, comandada pela advogada Lidiane Roque, afirmou que Cleusimar e Ademar eram apenas usuários de drogas, que seita religiosa não realizava sacrifícios e que pregavam, sob efeito da substância, uma filosofia prevista num livro:

 

Veja também

 

 Dono de clínica veterinária e personal trainer da família da ex-sinhazinha Djidja Cardoso são alvos de investigação da polícia

 

Personal trainer Hatus Silveira é acusado de viciar ex-sinhazinha Djidja Cardoso e toda a sua família com a 'fórmula da desgraça' em Manaus

 

“Não existia seita. Não existia envolver funcionários. Nada disso”, justificou a especialista. Outras três pessoas, que prestava serviço para a rede de salões dos parentes de Djidja, também foram detidas.

 

Além do envolvimento com ketamina, de acordo com o delegado do caso, Cícero Túlio, Ademar foi denunciado por estupro e por induzir o aborto da ex-mulher:

 

“Ao longo das investigações, tomamos conhecimento de que Ademar também foi responsável pelo aborto de uma ex-companheira sua, que era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si”, esclareceu.

 

As mulheres eram supostamente mantidas em cárcere privado, nuas, por dias se tomar banho, em nome da seita. Segundo o rapaz, seria em prol de um ritual de purificação. No entanto, relatos garantem que uma delas, foi encontrada sangrando na residência da família Cardoso, sofrendo um aborto. Ela foi apontada como ex-mulher de Ademar.

 


 

A partir dessas queixas, a polícia chegou até Ademar Cardoso e sua mãe, Cleusimar Cardoso. A morte de Djidja teria adiantado as prisões, já que eles estavam sendo investigados há 40 dias por tráfico, já que a venda da ketamina é ilegal no Brasil.

 

Fonte: Metrópoles

Djidja teve que usar fraldas por causa do vício em drogas, diz prima


Djidja Cardoso era empresária e ficou conhecida por interpretar a sinhazinha do Boi Garantido. Foto: Reprodução

Djidja Cardoso, empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, usou fraldas em seus últimos dias de vida por conta do uso exacerbado de drogas, segundo sua prima, Poliana Cardoso. Ela foi encontrada morta na última terça (28) dentro da própria casa, em Manaus (AM), e a principal suspeita é que tenha sofrido uma overdose de cetamina.

“Ela ficou muito dependente e não viva mais sem. Estava usando fraldas, não conseguia mais se levantar, as pernas inchadas…”, afirmou Poliana em entrevista ao Fantástico, da TV Globo. Ela ainda relata que outros parentes não poderiam prestar socorro a ela, já que a mãe dela, Cleusimar, e o irmão, Ademar, também faziam uso da droga e não permitiam seu acesso à casa onde consumiam o entorpecente.

Ampolas da droga foram encontradas na casa de Djidja após sua morte. Ela, a mãe e o irmão eram investigados há mais de um mês por envolvimento em uma seita religiosa que forçava o uso da droga para alcançar uma suposta plenitude espiritual.

Cleusimar, Ademar e Verônica Costa, responsável por um salão de beleza de Djidja, foram presos por suspeita de integrarem a seita. O irmão da vítima também é investigado por estupro.

Quem é Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, presa por tráfico após morte da filha


Cleusimar Cardoso e DjiDja Cardoso — Foto: Instagram

Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja e Ademar, foi presa na última quinta-feira por envolvimento com tráfico de drogas em Manaus após a morte da filha. Ela é proprietária da rede de salões de beleza da família e está sendo investigada como a líder de uma seita ligada à morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido.

A organização denominada “Pai, Mãe, Vida”, criada pela família, tinha forte cunho religioso e utilizava drogas para acessar “outras dimensões”.

Segundo as investigações policiais, Cleusimar, Djidja e Ademar acreditavam ser, respectivamente, Maria Madalena, Maria e Jesus Cristo. Mandados de prisão foram expedidos não apenas contra eles, mas também contra três funcionários da rede de salões Belle Femme.

Cleusimar, assim como sua filha Djidja, foi vencedora do concurso Rainha do Peladão em 1984, eleita pelo voto popular aos 14 anos. Djidja, que deixou o posto de sinhazinha do Boi Garantido em 2021, participou do reality show “A Bordo – O Reality” da TV A Crítica, onde venceu por voto popular e recebeu um prêmio de R$ 30 mil.

Cleusimar foi Rainha do Peladão em 1984 — Foto: Reprodução/Instagram
Cleusimar foi Rainha do Peladão em 1984 — Foto: Reprodução/Instagram

As prisões

Cleusimar e seu filho Ademar foram presos por tráfico de drogas e envolvimento com o tráfico, sendo que Ademar também foi alvo de mandado por crime de estupro. Após a prisão, eles afirmaram à defesa que desenvolveram um grave vício em menos de um ano.

Durante as operações nas unidades da Belle Femme, centenas de seringas, algumas contendo doses prontas de droga, foram encontradas.

A Polícia Civil informou que eles induziam funcionários a consumirem ketamina, uma droga alucinógena. A corporação destacou que Cleusimar e Ademar estavam em estado de insanidade mental enquanto sob efeito da droga, sem qualquer noção da realidade.

LEIA MAIS

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia