O policial militar reformado Roberto Emídio Pereira, preso sob suspeita de estuprar pelo menos três crianças de uma mesma família em Brasília e Goiás, foi acusado pela Polícia Federal (PF) de tentar subornar o pai das vítimas, conforme informações do G1.
De acordo com as investigações, Roberto utilizava sua religiosidade para criar uma imagem falsa de bom homem e se aproximar das famílias das crianças abusadas. Ele é acusado de estupro de vulnerável e ameaça.
Conversas reveladas pela PF mostram Roberto confessando os abusos contra um menino de 10 anos e expressando temor de ser preso e até de morrer na prisão. Ele ofereceu dinheiro ao pai das crianças para que retirasse a queixa e mencionou a necessidade de apoio psicológico e financeiro para a família.
“Por favor, tira a queixa e vamos negociar. Vocês vão precisar de apoio psicológico e financeiro”, disse Roberto. Além disso, ele mencionou que receberia um pagamento da venda de sua casa e enfatizou a necessidade de apoio financeiro à família, sugerindo negociar a retirada da queixa. “Vocês sabem da minha batalha para conseguir construir e vender. E como eu disse: vocês vão precisar de apoio financeiro. Pensa aí e me liga”.