Regionais : Golpistas cobram até R$ 8 mil por serviços fraudulentos a profissionais do Mais Médicos
Enviado por alexandre em 17/06/2024 19:46:32


Profissional do programa “Mais Médicos”. Foto: Divulgação

Golpistas têm tentado enganar médicos que atuam no programa “Mais Médicos” e roubar dinheiro dos que querem transferência de cidades. Os criminosos têm usado o WhatsApp para enviar mensagens aos profissionais e cobrar até R$ 8 mil pelo serviço de “assessoria”. A informação é do Estadão.

Eles se apresentam como funcionários da empresa “Mais Médicos Assessoria” e usam imagens do programa do governo federal para tentar enganar os profissionais de saúde. Uma pessoa que se identifica como “Andréia”, que usa um número de telefone com o DDD 61, de Brasília, é quem envia as mensagens.

O número de celular pertence a uma mulher de 66 anos que mora em Águas Claras (DF) e não tem relação com o Ministério da Saúde. A chave Pix fornecida para as transferências é de uma jovem de 24 anos que estuda pedagogia na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e também não possui vínculo com a pasta.

Os golpistas afirmam que cobram no mínimo R$ 5,8 mil pelo serviço e prometem a transferência em até 30 dias. “Andréia” diz que tem conseguido realizar as transferências por meio de “ajuda interna” do Ministério da Saúde.

O programa do governo federal foi retomado pelo presidente Lula no início de seu terceiro mandato. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Ministério da Saúde afirmou que a mudança de cidade dos profissionais só ocorre quando há comprovação de “necessidade de tratamento de saúde do profissional ou dependente” ou em casos de desistência da prefeitura da cidade onde o médico atua.

A pasta ainda afirmou que “apenas o Ministério da Saúde pode receber e atender solicitações de mudança do município de atuação dos profissionais” e orientou que suspeitas de fraude devem ser denunciadas à Ouvidoria do SUS, pelo número 136.

No total, 219 médicos fizeram pedidos de transferência neste ano e somente 37 deles foram atendidos, segundo a pasta. A gestão do programa é feita pelo Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária à Saúde (DGAPS) da Secretaria de Atenção Primária (Saps).

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