Mais Notícias : Hepatite B: saiba se você precisa tomar vacina contra doença fatal
Enviado por alexandre em 20/06/2024 16:09:17

Vacina é ofertada pelo Sistema Único de Saúde logo nos primeiros dias de vida, mas muitos pais não levam os filhos para completar as doses

A hepatite B é uma doença infecciosa que ataca o fígado. Ela é causada pelo HBV, um vírus que é transmitido principalmente em relações sexuais. A inflamação pode ser tornar crônica e levar a quadros de cirrose e câncer, sendo potencialmente fatal.

 

A vacina contra a hepatite B é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS): há imunizantes para recém-nascidos, bem como para pessoas que tenham perdido o primeiro esquema de vacinação.

 

De modo geral, há dois esquemas vacinais atuantes contra a hepatite B no Brasil. Em bebês em até 30 dias após o nascimento é aplicada a vacina de hepatite B monovalente, chamada de “dose ao nascer”. Na maioria dos casos, a vacina é aplicada 12h após o parto. Quando a criança toma a vacina pentavalente (que previne também contra difteria, tétano, coqueluche e da bactéria Haemophilus influenzae tipo b), são aplicados reforços da imunização contra a hepatite B. No calendário vacinal, eles estão previstos para dois, quatro e seis meses de vida.

  

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Para quem não completou o esquema vacinal quando recém-nascido, existe a possibilidade de receber uma outra tipo de imunização a partir dos 7 anos de idade. Essa vacina é dada em um esquema de três doses, com um intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda aplicação e seis meses até a última dose.

 

Segundo o Ministério da Saúde, a taxa atual de cobertura da vacina da hepatite B em recém-nascidos está em 74,6%, o ideal seria 90% de cobertura. O número é levemente maior que o de 2023, 73,2%, mas menor do que o registrado em 2022, quando 82,7% das crianças foram imunizadas.

 

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, afirma que a ausência de imunização nos primeiros dias de vida é um dos principais furos do esquema vacinal. “Não se pode abrir mão da primeira dose na maternidade. Só precisamos de doses em adolescentes e adultos quando o esquema da primeira infância não foi respeitado. Atualmente, todas as vacinas do calendário infantil estão abaixo da meta e também dos adolescentes e adultos. Por mais que haja uma recente tendência de crescimento, é muito tímida”, explica Mônica.

 

O esquema para pessoas acima de 7 anos tampouco tem encontrado adesão na população. Segundo dados do DataSUS, em 2022, 22,5 mil pessoas tomaram a primeira dose do esquema a partir de 7 anos. Para o reforço após o primeiro mês, apenas 12,9 mil retornaram.

 

Completaram o esquema apenas 8,1 mil pessoas, o que representa apenas 36% de todos que começaram o esquema vacinal.Tanto nos casos de atrasos das doses de reforço da vacina pentavalente (da primeira infância), como da vacina para hepatite B, mesmo que o esquema vacinal esteja atrasado, é possível completá-lo.

 


 

Os prazos indicados são os ideais para a imunização, mas caso a pessoa tenha perdido, não é necessário reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme a situação encontrada e respeitando os intervalos mínimos de administração das doses. 

 

Fonte: Nexo

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