Regionais : O Apocalipse segundo Einstein: como o cientista previu o fim do mundo?
Enviado por alexandre em 22/06/2024 20:38:54

O mundo é feito de um conjunto quase incontável de átomos, no entanto, algumas dessas partículas, quando fissionadas ou fusionadas podem ser mais letais do que outras, como nos mostrou o Projeto Manhattan.

 

Criado durante a Segunda Guerra Mundial, o projeto reuniu algumas das mentes mais brilhantes do mundo para o desenvolvimento de armas nucleares. Mas Albert Einstein não estava entre eles.

 

Ainda que o cientista tenha escrito cartas urgindo que os Estados Unidos desenvolvessem com urgência a tecnologia nuclear, ele não esteve intimamente envolvido no processo.

 

Veja também

 

Dia de São João é feriado? Veja cidades em que trabalhadores terão folga

 

Sexólogo afirma que ponto G não existe; entenda a polêmica

 

HIDROGÊNIO E UM MUNDO EM CHAMAS

 

A maior bomba de hidrogênio já testada foi a Tsar Bomb, desenvolvida pela União Soviética. Foi detonada em 1961, com a força equivalente a 58 milhões de toneladas de TNT. (Fonte: GettyImages/Reprodução)

A maior bomba de hidrogênio já testada foi a Tsar Bomb, desenvolvida

pela União Soviética. Foi detonada em 1961, com a força

equivalente a 58 milhões de toneladas de TNT.

 

Após o teste em Los Alamos, já havia ficado claro para muitos dos cientistas o potencial de destruição das bombas atômicas, o que foi reforçado com Fat Man (Nagasaki) e Little Boy (Hiroshima), em 1945.

 

Diante da urgência de pensar em quais usos e potenciais ameaças essa nova tecnologia poderia criar, um grupo de cientistas solicitou, em 1946, a criação de uma comissão para deliberar sobre leis de regência para os usos da energia nuclear.

 

O corpo científico, olhando sua obra, temeu pelo futuro da humanidade, principalmente, depois do desenvolvimento de bombas capazes de superar, em muito, o poder das bombas nucleares clássicas, a bomba de hidrogênio.

 

Albert Einstein é o pai das teorias da relatividade geral e restrita. (Fonte: GettyImages/Reprodução)

 

Einstein e um grupo de cientistas desenvolveram, em 1955, um manifesto, no qual fazem um alerta sobre o uso indiscriminado das armas nucleares e um apelo pela manutenção da vida.

 

O texto lembra que a destruição causada pelas bombas atômicas e "H", não é algo simples, mas sim um fenômeno que se perpetua em dor e sofrimento agonizante por anos, decorrente da contaminação nuclear.

 

Apela para que "humanidade" não seja apenas um termo vago e distante, mas algo que faça parte da crítica humana quando assuntos de guerra forem tratados, pensando nas consequências a longo prazo, que afetam não apenas essa geração, mas dos filhos e netos.

 

Para Einstein, caso isso não fosse considerado, o apocalipse da humanidade é nuclear, causado pela nossa própria incapacidade de acomodar as diferenças e frear nosso ego.

 

FREANDO O APOCALIPSE

 

No evangelho da humanidade, somos nós os cavaleiros da destruição do mundo? (Fonte: GettyImages/Reprodução)

 

 

Desde 1970, com o Tratado de não-proliferação de armas nucleares (TNP), os países não podem desenvolver esse tipo de armamento. Ao todo 189 países, assinaram o tratado, entre eles, o Brasil.

 

No entanto, mesmo que os países não possam fabricar mais armas, estima-se que ainda hajam 13.890 ogivas nucleares, sendo que mais de 3 mil dessas, ainda estejam ativas.

 

Os países com maior número de artefatos são: Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia. Nos últimos anos, há um crescimento nos programas de desativação desse tipo de armamento, mas a tecnologia está posta.

 

Os danos da bomba impactaram e ainda impactam o solo e a saúde das pessoas que vivem nas regiões atingidas. (Fonte: GettyImages/Reprodução)

Fotos:Reprodução

 


 

Em tempos de ânimos exaltados, esperamos que as previsões de Einstein sobre o fim do mundo não se tornem o apocalipse mais real da mitologia humana.

 

Fonte:Mega Curioso

LEIA MAIS

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia