Regionais : Médicos encontram feto com braços dentro do crânio de bebê de 1 ano
Enviado por alexandre em 27/06/2024 10:06:31

Feto de 18 centímetros de irmão gêmeo de menina tinha ficado armazenado dentro do crânio da bebê, que não sobreviveu à cirurgia

 Após notar um atraso nas habilidades motoras e de fala de sua filha de um ano, uma mãe chinesa levou a criança para um check-up completo e descobriu que a bebê tinha o feto de seu irmão armazenado dentro de seu crânio.

 

O caso dela foi descrito no American Journal of Case Reports em 21 de junho. A condição é conhecida como fetus in fetu (FIF) ou gêmeo parasita. No caso da menina, o feto tinha cerca de 18 centímetros e tinha desenvolvido até braços, cabelos e olhos.

 

A anomalia é rara e consiste no desenvolvimento de um resquício de embrião ou feto dentro do corpo do irmão gêmeo, com a junção dos corpos de forma semelhante à de gêmeos siameses, mas com a total assimilação do corpo de um pelo outro. Isso geralmente ocorre no abdômen da criança. Apenas cerca de 20 casos são conhecidos por terem ocorrido dentro do crânio.

 

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Os médicos não sabiam do gêmeo parasita, mas desconfiavam que havia algo de errado com a menina desde a gestação, já que o diâmetro de sua cabeça parecia grande demais. A menina nasceu em um parto cesária, às 37 semanas, mas não foram encontrados comprometimentos nos primeiros exames realizados.

 

 

A lentidão no desenvolvimento da bebê, porém, começou a preocupar a família. “Ela só conseguia dizer a palavra ‘mãe’ e não conseguia ficar de pé. Além disso, a cabeça dela vinha crescendo cada vez mais”, descreve a equipe médica no texto.

 

A cabeça da menina chegou a ter uma circunferência de 57 centímetros (maior do que a esperada para um bebê com o dobro de sua idade).

 

 

Em uma ressonância, os médicos viram a cápsula que as defesas do corpo da menina tinha feito ao redor do feto e pensaram se tratar de um tumor de grandes proporções. Exames mais detalhados, porém, apontaram a presença de ossos, indicando que se tratava de um feto mal-formado.

 

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Fotos: Reprodução/American Journal of Case Reports

 

Como ele estava comprimindo o cérebro da bebê, levando à uma hipertensão craniana, foi feita uma cirurgia para retirada do feto. Este é o único tratamento possível para casos de FIF. Os médicos descobriram que além do gêmeo parasita, vários tumores se desenvolveram ao redor de onde estava o feto.

 

A paciente, porém, não acordou após a cirurgia. Seu prognóstico de sobrevivência era ruim, já que cirurgias deste tipo quase sempre são fatais. A menina sobreviveu à operação, mas ainda sob efeito da anestesia começou a ter convulsões de difícil controle. Pouco menos de 2 semanas depois do procedimento, a criança morreu.

 

Fonte: Metrópoles

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