Mais Notícias : Ganho de peso, celulite ou lipedema? Entenda como diferenciar e identificar doença
Enviado por alexandre em 29/07/2024 10:51:21

Muitas pessoas acreditam que o lipedema está associado apenas ao ganho de peso ou à obesidade, enquanto outras o confundem com celulite

Tenho certeza que esse é um tema super em alta e muita gente pode estranhar a chamada porque acham que falarei pela primeira vez sobre estética. Mas será que você sabe a verdade sobre nosso tema de hoje? Você já ouviu falar em lipedema?Quando você “google it”, muitas imagens sobre lipedema aparecem, mas ele pode ser muito confundido por leigos como ganho de peso, celulite ou obesidade.

 

O que gera muita confusão é o fato de que suas características podem, na verdade, ser semelhantes em termos de alterações na aparência da pele e aumento de volume dos membros inferiores. Mas a maior diferença é que quem tem essa condição apresenta, além do acúmulo de gordura, outros sinais e sintomas desagradáveis como dor, sensação de inchaço e inflamação. Uma característica bastante comum no lipedema é a tendência à formação de hematomas associados à fragilidade capilar, inchaço ao permanecer por muito tempo em pé, sensação de peso, fadiga e fraqueza muscular nas áreas afetadas, masteron.

 

Além disso, no lipedema há um nítido aumento de volume bilateral e desproporcional, geralmente nas pernas. Normalmente a pessoa apresenta tronco “fino”, mas há um aumento de gordura abaixo do quadril. Calma! Ao contrário do que muita gente possa pensar, ela não ocorre apenas nos quadris ou pernas. Inclusive o lipedema pode ser classificado de I a V, dependendo da área afetada, além de poder apresentar de forma concomitante diferentes regiões do corpo. Vamos conhecer os tipos?

 

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Tipo I: o nível do tecido adiposo está aumentado nas nádegas e coxas.

 

Tipo II: estende-se até os joelhos com formação de bolsas de gordura na região medial do joelhos.

 

Tipo III: estende-se até os tornozelos

.

Tipo IV: braços e pernas são afetados.

 

Tipo V: apenas do joelho para baixo.

 

Devido ao acúmulo de depósitos de gordura sob a pele, as alterações, saliências e texturas da pele também podem ser comprometidas, e a mulher pode relatar inclusive dor ao toque da pele. A gravidade pode ser classificada de acordo com a superfície da pele e alterações estruturais no tecido adiposo das extremidades. Essa condição também pode levar a problemas secundários, como fibrose, onde a gordura se torna dura, semelhante a uma cicatriz e nodular.Os estágios do lipedema em relação a sua progressão variam de 1 a 4:

 

Estágio 1: o paciente tem uma superfície de pele normal com aumento de gordura subjacente.

 

5 sinais do lipedema - Marcio Atalla

 

Estágio 2: superfície da pele irregular, com aspecto semelhante ao de celulite e presença de nódulos um pouco maiores na pele.

 

Estágio 3: a pele é significativamente mais flácida, com a presença de dobras. Também é possível palpar áreas de fibrose, causadas pela inflamação crônica.

 

Estágio 4: presença do linfedema associado, que é chamado de lipo-linfedema.O diagnóstico do lipedema é clínico e, se não tratado, pode também repercutir na qualidade de vida da paciente, atrapalhando a funcionalidade, afetando o caminhar, devido ao mau alinhamento e eixo das pernas que compromete a postura e sobrecarga nas articulações, além de fraqueza e perda de flexibilidade.

 

Descubra os principais sinais para identificar o lipedema

Fotos: Reprodução

 

A sua origem é genética e é desencadeada normalmente após momentos de desequilíbrio hormonal, como menopausa, gravidez e uso de anticoncepcional, acometendo exclusivamente mulheres.Além dos aspectos físicos, o lipedema merece ainda mais atenção pelos problemas sociais e emocionais, isso é, não é sobre estética somente, mas principalmente sobre o impacto da condição em diferentes aspectos da vida da pessoa. Geralmente, a mulher se queixa e se priva de utilizar roupas que mostrem as pernas ou que marquem a região da cintura.

 


 

Por ser muito confuso e pouco difundido, aliás, é recentemente difundido, as pacientes acabam sofrendo com diagnóstico tardio ou já passaram por tratamento anterior sem resultados, o que geralmente deixa a mulher frustrada e com pouca esperança de que haja alguma melhora da condição posteriormente. Por isso, é importante o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar especializada nessa área.

 

Fonte: Revista IstoÉ

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