Justiça : Tarcísio diz apoiar PEC de Lewandowski sobre segurança
Enviado por alexandre em 31/07/2024 09:44:10

Governador, no entanto, afirmou que estados querem participar do debate e a proposta deve "preservar a autonomia dos entes federados"

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de SP

O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta terça-feira ser favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta a influência do governo federal na segurança pública. Mas, pontuou, os governadores querem participar do debate e a proposta deve “preservar a autonomia dos entes federados”.

Segundo o dirigente, seus pares ainda não conhecem o texto, de autoria do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e por isso o ministro foi convidado para participar da próxima reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que ocorrerá de 8 a 10 de agosto no Espírito Santo.

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– É fundamental que a gente conheça o texto – disse Tarcísio durante entrega das obras de canalização e construção de um piscinão do Córrego Antonico, na Zona Sul da cidade.

E continuou.

– A gente tem que entender os contornos dessa PEC, as questões de competência, e de que maneira os Estados podem contribuir sem, obviamente, perder autonomia – afirmou.

Favorável ao debate do tema, Tarcísio afirmou.

– Toda iniciativa que tenha como objetivo combater o crime, principalmente a escalada do crime organizado, ela é bem-vinda, vai contar com o nosso apoio – apontou.

A proposta dá à União a competência de coordenar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Na prática, o governo federal passa a ter a prerrogativa de estabelecer diretrizes de uma política nacional de segurança única a ser seguida por todos os Estados – hoje com relativa autonomia aos governadores.

Ainda na área da Segurança Pública, Tarcísio afirmou que o Executivo estadual segue treinando os efetivos da capital e do interior, em busca de uma abordagem mais humana e profissional.

– Existe uma preocupação muito grande nossa em uniformizar a abordagem, em treinar regras de engajamento, de conduta, para que a gente tenha a melhor abordagem possível, mais humanizada, respeitando a questão dos direitos humanos, e que a gente tenha uma polícia mais profissional – disse.

Sobre o uso de força das polícias, Tarcísio disse não ser “nunca” o objetivo do grupo tirar uma vida.

– A polícia não está lá para usar violência em excesso – afirmou.

Segundo ele, as forças de segurança devem responder proporcionalmente às violências que sofrerem.


*AE


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