Coluna Qualidade de Vida : INSÔNIA: entenda como o transtorno impacta a qualidade de vida de milhões de pessoas
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:30:23

Esse distúrbio do sono, que afeta milhões de pessoas no mundo todo, pode ter consequências negativas para a rotina diária

Nas últimas colunas aqui na IstoÉ Bem-estar, explorei o sono, abordando por que dormimos e os processos fisiológicos que garantem um sono eficaz, essencial para uma boa qualidade de vida. Sabemos que muitas pessoas têm problemas para dormir, então, o próximo passo natural é falar sobre a insônia.

 

A insônia é um transtorno do sono que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, caracterizado por dificuldades em adormecer ou manter o sono ao longo da noite. Isso pode levar a consequências significativas na qualidade de vida.A insônia pode se manifestar de várias formas, incluindo:

 

Longa latência de sono. Tempo excessivo para adormecer (mais de 30 minutos).

 

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Dificuldade em manter o sono. Acordar várias vezes durante a noite e ter dificuldade em voltar a dormir.

 

Despertar precocemente. Acordar muito antes do necessário e não conseguir voltar a dormir.

 

Sono não restaurador. Percepção de sono de má qualidade, gerando sensação de indisposição ao acordar.A insônia pode começar de forma aguda, geralmente devido a um problema temporário, e se tornar crônica. Para entender essa transição, utilizamos o modelo dos 3Ps: Predisponentes, Precipitantes e Perpetuantes.

 

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Fatores predisponentes. Predisposições naturais para a insônia, como ansiedade elevada, perfeccionismo, preocupações intensas, história familiar de insônia, ser do gênero feminino e ter idade acima de 65 anos.Fatores precipitantes. Eventos estressantes da vida, como divórcio, falecimento de um ente querido ou dificuldades no trabalho, que podem desencadear a insônia.

 

Fatores perpetuantes. Hábitos que mantêm a insônia, como longos períodos na cama, cochilos diurnos e preocupações exacerbadas sobre o sono.O diagnóstico da insônia é clínico, baseado na sintomatologia descrita. Exames complementares podem ser recomendados para identificar fatores relacionados, como distúrbios tireoidianos. Além disso, os médicos devem considerar:

 

Rotina e sintomas diurnos. Horários de sono, preocupações com o sono, sintomas diurnos e impactos nas atividades.

 

Fatores ambientais. Condições do quarto, nível de iluminação e temperatura.

 

Higiene do sono. Consumo de álcool, uso de cafeína ou nicotina e hábitos de exercício.

 

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Fotos: Reprodução

 

Tratamentos e resultados anteriores. Medicamentos prescritos e medidas comportamentais adotadas.

 

Além disso, para diagnosticar a insônia, um profissional de saúde deve considerar o histórico de sono e de saúde mental do paciente, histórico familiar de transtornos do sono, possíveis doenças, uso de substâncias ou medicamentos e eventos estressantes associados. É comum que a insônia surja em contextos de transtornos de ansiedade e de humor.

 

Tratar ambas as condições simultaneamente é a abordagem mais eficaz.A insônia é comum, mas não é o único problema de saúde que pode comprometer o sono. Outros transtornos incluem apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e distúrbio comportamental do sono REM. Para suspeitas desses transtornos, os médicos podem solicitar uma polissonografia, que monitora vários parâmetros fisiológicos durante o sono.

 

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A insônia é um problema complexo que afeta tanto a vida noturna quanto a diurna dos indivíduos. Compreender suas características é essencial para buscar um tratamento adequado. Se você sofre de insônia, procure ajuda profissional para uma avaliação completa e descubra as melhores estratégias de tratamento para você. Nas próximas colunas, abordarei os tratamentos para a insônia. Não perca!

 

Fonte: Saúde em Dia

 

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