Regionais : Homem preso por queimada em SP diz que recebeu ordem do PCC
Enviado por alexandre em 26/08/2024 19:16:11


Alessandro Arantes. Foto: Divulgação

Neste domingo (25), um homem foi preso em flagrante após atear fogo em uma área de mata preservada na região rural de Batatais, no interior de São Paulo. Alessandro Arantes, de 41 anos, usou gasolina e um isqueiro para iniciar o incêndio, e foi detido depois de tentar fugir do local.

O incêndio, que gerou uma densa nuvem de fumaça, foi rapidamente notificado às autoridades. Ele foi capturado pela polícia e algemado enquanto tentava escapar. Em sua posse, foram encontrados o galão de gasolina e o isqueiro utilizados no ato. O suspeito foi indiciado por incêndio, colocando em risco a vida, integridade física e patrimônio.

De acordo com o boletim de ocorrência, ele alegou ter recebido ordens do Primeiro Comando da Capital (PCC) para realizar o incêndio e se vangloriou do ato. A polícia encontrou um vídeo em seu celular que mostrava imagens do incêndio em andamento.

Após a detenção, o Corpo de Bombeiros foi mobilizado para conter as chamas. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que, apesar de quase 50 cidades de São Paulo estarem em alerta máximo para queimadas, atualmente não há focos ativos de incêndio no estado.


Homem é preso por queimar fazendas e diz que motivação foi “política”


Lucas Vieira de Lima, preso por queimadas em Goiás. Foto: reprodução

No último sábado (24), Lucas Vieira de Lima, de 29 anos, foi preso em Bom Jardim (GO) acusado de atear fogo em fazendas de Goiás. Em depoimento na delegacia, ele alegou que o incêndio foi motivado por questões políticas. “A motivação foi política, mas o interrogado não sabe detalhes sobre os fatos. Que o mandante do crime não disse o nome do proprietário da terra, afirmou apenas que era um desafeto político”, relatou Lucas, um salgadeiro que declarou ter recebido cerca de R$ 300 para provocar as chamas.

A Polícia Militar de Goiás estimou que aproximadamente 700 hectares foram queimados e classificou o prejuízo como “incalculável”. Lucas, que afirmou ter problemas psiquiátricos, foi preso em flagrante enquanto tentava incendiar um pasto na rodovia BR-158. Ele entregou a identidade de um suposto mandante, Rogério Silva, um pedreiro de 33 anos, que também reside na região.

Segundo o Metrópoles, Rogério negou qualquer envolvimento. “Eu nem atuo no meio político. Eu faço trabalho braçal, eu sei o que o pessoal passa com queimada. Não tenho nada a ver com isso, Deus me livre”, afirmou. Ele confirmou conhecer Lucas de vista, uma vez que o salgadeiro trabalha em uma lanchonete frequentada por caminhoneiros na área.

O delegado Fábio Marques, responsável pelo caso, mencionou que a motivação política e o suposto mandante foram informados de maneira informal. “Não há confirmação disso nos autos, pelo menos por enquanto. O que se tem até agora é o dolo de provocar dano”, disse.

A polícia apreendeu o celular e R$ 307 em espécie que estavam com Lucas no momento da prisão e solicitou uma vistoria para avaliar o dano causado pelo incêndio. Ainda não está claro se a fazenda destruída pertence a um político.

Lucas foi libertado após audiência de custódia no domingo (25). A juíza Leila Cristina concedeu liberdade provisória com a condição de que Lucas não participe de atividades políticas, especialmente durante o período eleitoral, e se apresente quinzenalmente em uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para tratamento psiquiátrico, alegando ser diagnosticado com esquizofrenia.

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