Quando se fala em sexo, a maioria das pessoas pensa em algo divertido e prazeroso. Mas, em algumas situações, o prazer pode ser substituído pela dor. Por vezes, o “rala e rola” acaba em emergência médica.

 

Dependendo do local do ato sexual e do apetite dos envolvidos, o casal pode distender algum músculo ou até torcer alguma parte do corpo. Veja, abaixo, algumas ocorrências comuns — e como evitá-las.

 

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FRATURAS PENIANAS

 

O médico urologista Rodrigo Trivilato aponta que a fratura peniana é uma lesão relativamente rara, mas grave, que ocorre quando o pênis ereto sofre um trauma, causando a ruptura dos corpos cavernosos.

 

Na hora que ocorre a fratura, pode ser possível ouvir um som de estalo. A dor é intensa e imediata. “A área se incha rapidamente e pode desenvolver um hematoma que faz com que o pênis adquira uma coloração azulada ou roxa, dando uma aparência de ‘berinjela'”, diz.

 

“A fratura peniana requer atendimento imediato. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações como disfunção erétil, curvatura peniana e deformidades permanentes”, acrescenta Rodrigo.

 

Em alguns casos, pode demandar cirurgia, o que irá exigir abstinência sexual por um tempo. Por isso, cuidado, sobretudo com posições mirabolantes.

 

OBJETOS PRESOS

 

Evitar que objetos fiquem presos no canal vaginal ou retal durante o sexo é essencial para garantir a segurança e o bem-estar. Na hora de introduzir algum objeto no corpo, é necessário pensar bem. “Utilize brinquedos sexuais projetados especificamente para uso vaginal ou anal. Eles geralmente têm bases alargadas ou alças que impedem que o objeto seja totalmente inserido.”

 

Também é essencial usar lubrificantes à base de água ou silicone para facilitar a inserção e remoção de objetos. O médico também alerta para não improvisar objetos, como garrafas, frutas ou utensílios domésticos.

 

“Evite inserir objetos muito profundamente ou em ângulos que possam dificultar a remoção. Esteja sempre ciente da profundidade e da posição do objeto”, alerta o urologista.

 

EREÇÕES DE LONGA DURAÇÃO

 

Fotos: Reprodução

A ereções com longa duração também levam pessoas ao pronto-socorro. O priapismo é uma condição médica séria caracterizada por uma ereção prolongada do pênis que dura mais de quatro horas e não é relacionada à estimulação sexual.

 

De acordo com o especialista, podem acontecer consequências graves, como necrose e disfunção erétil. “O priapismo isquêmico prolongado pode levar à necrose ou morte do tecido devido à falta de oxigênio. Isso resulta em cicatrização do tecido e pode levar à deformidade ou curvatura do pênis.”

 

 

As ereções prolongadas também causam ansiedade, estresse e problemas de autoestima devido às consequências físicas e à necessidade de tratamento emergencial.

 

Fonte: Metrópoles