Há alguns dias o Ministério Público Eleitoral (MPE) protocolou na 17ª Zona Eleitoral, em Alta Floresta do Oeste, ação de investigação judicial eleitoral envolvendo o prefeito Giovan Damo (União Brasil), conhecido pela alcunha de Gio Damo, e seu candidato a vice, Robson Ugolini. Ele concorre à reeleição. Os dois usaram símbolos e imagens de obras e serviços públicos em propaganda, e também mostraram máquinas públicas trabalhando.

Gio Damo escapou da impugnação do registro da candidatura, mas parece que não aprendeu a lição e resolveu aprontar de novo. Aliás Rondônia é um estado cheio de político aprontão, por isso Alta Floresta é uma cidade que está bem representada.

Ele teve a cara de pau de gravar mais um vídeo, novamente mostrando máquina trabalhando, em período de campanha eleitoral. C#g#d# de elefante de sua equipe de marketing, porque ele já respondeu a uma investigação pelo mesmo motivo.

Acontece que desta vez Gio Damo foi ainda mais descarado. O vídeo, onde está clara a utilização da máquina pública em uma campanha eleitoral, foi distribuído em grupos do aplicativo WhatsApp, com textão, dizendo que ele está trabalhando.

A utilização da máquina pública em campanha eleitoral é passível de impugnação, até os candidatos mais abestalhados sabem disso. Acontece que Gio Damo não é burro, Aparentemente, como escapou da outra vez, Gio Damo parece estar com uma sensação de impunidade. Pelo menos é o que aparenta.

Se o MPE não acionar a Justiça Eleitoral, isso deve ser feito por um adversário. A situação é inadmissível. Em relação a esse vídeo, dizer que Gio Damo pisou no tomate, é pouco. Desta vez ele sapateou sobre o tomateiro.