Regionais : Polícia apreende bens desviados de verba desviada de escolas para bets no TO
Enviado por alexandre em 08/09/2024 23:12:45


Polícia Civil indicia autores por peculato e lavagem de dinheiro – Divulgação/PCTO

Na última sexta-feira (6), a Polícia Civil realizou uma operação para o sequestro de bens de suspeitos envolvidos no desvio de recursos de escolas estaduais da região do Bico do Papagaio, no Tocantins. A investigação revelou que o dinheiro desviado era transferido para apostas em jogos online, com destaque para a plataforma Bet365. A ação foi autorizada pela Justiça de Araguatins e conduzida pela 11ª Delegacia de Polícia Civil, com apoio do Ministério Público do Tocantins (MPTO).

De acordo com o delegado Rubem Paixão, responsável pelo caso, o esquema foi descoberto em maio de 2023. Os suspeitos desviavam os recursos das instituições de ensino de forma bem articulada, ocultando os valores por anos. A fraude só foi revelada após uma investigação minuciosa das transações financeiras, que apontou o envolvimento de um escritório de contabilidade em Araguatins.

Os acusados teriam acesso direto às contas bancárias das escolas por meio desse escritório, utilizando os valores para financiar apostas online de forma contínua. As apostas ocorriam em grandes e pequenos montantes, dificultando a detecção do esquema. A operação realizada pelas autoridades tem como objetivo não apenas identificar os responsáveis, mas também recuperar os recursos desviados.

Durante a operação, a Polícia Civil e a Promotoria cumpriram mandados de sequestro de bens, entre os quais foi confiscada uma caminhonete Ford F150 Lariat, avaliada em cerca de R$ 500 mil. A apreensão faz parte do esforço das autoridades para ressarcir os cofres públicos e responsabilizar os envolvidos no esquema criminoso.

O delegado Paixão também informou que o inquérito foi concluído e os suspeitos foram formalmente indiciados. As acusações incluem peculato e lavagem de dinheiro, crimes que envolvem a apropriação indevida de recursos públicos e sua ocultação através de operações financeiras ilegais.

O caso foi encaminhado ao Judiciário, onde a justiça avaliará as provas e determinará o futuro dos acusados. As informações são da Folha de S. Paulo.

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