Desde os primórdios da Ciência, a origem da vida na Terra é um dos maiores mistérios que fascinam cientistas e curiosos. Como os elementos químicos dispersos no ambiente primitivo do planeta se organizaram para formar as primeiras moléculas orgânicas?
Essa questão fundamental motivou diversas teorias ao longo dos anos, e uma das mais influentes é a chamada “Teoria da Sopa Primordial”. Proposta originalmente nos anos 1920, essa ideia sugere que a vida surgiu em oceanos quentes e ricos em compostos químicos, onde condições favoráveis permitiram reações que deram origem às moléculas essenciais para os seres vivos.
A Teoria da Sopa Primordial não é apenas uma hipótese poética. Experimentos icônicos, como o de Miller-Urey, mostraram que é possível sintetizar aminoácidos (os blocos construtores das proteínas) a partir de condições semelhantes às do ambiente terrestre primitivo.
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Além disso, avanços em biologia molecular e química prebiótica continuam a reforçar a relevância dessa teoria. Vamos explorar como a teoria da sopa primordial ajudou a moldar nosso entendimento sobre a gênese da vida e o que a ciência atual tem a dizer sobre o assunto.
A Teoria da Sopa Primordial, também conhecida como Hipótese Oparin-Haldane, surgiu na década de 1920 com ideias pioneiras do bioquímico russo Alexander Oparin e do cientista britânico J.B.S. Haldane.
Foto: Reprodução
Eles propuseram que a atmosfera terrestre primitiva era composta principalmente de gases como metano (CH4), amônia (NH3), vapor d’água (H2O) e hidrogênio (H2). Sob a influência de raios solares, descargas elétricas de tempestades e fontes termais, esses elementos poderiam reagir para formar moléculas orgânicas simples, como aminoácidos e carboidratos.
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Essas moléculas orgânicas teriam se acumulado nos oceanos primitivos, criando uma “sopa” química rica em nutrientes. Oparin e Haldane sugeriram que, ao longo de milhões de anos, essas substâncias se combinaram em estruturas mais complexas, culminando no aparecimento das primeiras células vivas.
Fonte: Olhar Digital