Justiça : CASO AUGUSTO
Enviado por alexandre em 29/03/2012 14:15:11



Julgamento de Sirlene Louzada será na Câmara Municipal no de Ouro Preto no dia 24 de Abril

A Câmara municipal será local para o Júri popular em que vai sentar no banco dos réus a comerciante Sirlene Louzada e Ademir Germano Amaral acusados da morte do policial civil Augusto César Rodrigues da Silva (o terceiro acusado Edeildo Xavier da Silva ainda não teve o seu julgamento marcado pela Justiça). O local escolhido pelo titular da Vara Criminal de Ouro Preto do Oeste juiz Haruo Mizusaki é em razão da sala de Júri popular do Fórum local está em condições físicas impróprias para um julgamento que promete chamar a atenção de toda sociedade. O crime ocorreu no dia 20 de fevereiro do ano passado (2011) e chocou toda população de Ouro Preto do Oeste, pela crueldade em que as vitimas: o policial civil Augusto César Rodrigues da Silva e da portadora de deficiência mental Dalva Maria Batista foram mortas.



A comerciante Sirlene Louzada que era esposa da vitima, sempre negou ser a autora intelectual do duplo homicídio, chegando ao ponto de no dia do velório do seu esposo ter sucessivos ataques, como álibi de tirar sua pessoa do foco de qualquer acusação pelos crimes ora praticados. Mas com um trabalho rápido e eficiente os delegados de Polícia Civil Cristiano Martins Mattos e Marcos Vinicius Filho a trama diabólica foi desmascarada em menos de 48 horas e os três acusados do duplo homicídio estão presos na Casa de Detenção local aguardando julgamento. Um forte esquema de segurança será montado no dia do julgamento (24 de Abril) com a presença da Polícia Militar e Civil de Ouro Preto do Oeste e o apoio do Grupo de Operações Especiais – GOE do 2º BPM de Ji-Paraná, a Justiça ainda não definiu como será o acesso do cidadão e da imprensa que neste ultimo deverá se credenciar antes no Cartório Criminal.



Relembre o macabro crime que chocou toda sociedade ouropretense pelos “modos operanti” em que foi praticado: A trama havia sido arquitetada 20 dias antes do crime pela comerciante Sirlene Louzada juntamente com seu amante Edeildo. Ela teria embriagado o seu esposo o policial civil Augusto. Aproveitando desta situação Edeildo em companhia de Ademir Germano Amaral, 31, vulgo “Lixa’ desferiram vários golpes com um pedaço de madeira no crânio do policial civil e neste momento a doméstica Dalva que estava dormindo em um quarto da residência acordou com o barulho e foi morta como queima de arquivo.



Em seguida o corpo do policial civil Augusto foi colocado na carroceria do veiculo Ford Currier e o corpo da domestica Dalva foi colocado no porta malas do carro da comerciante e trio seguiu rumo a RO 470 (conhecida como linha 200) e em frente ao lixão colocaram os corpos de Augusto e Dalva na cabine da caminhonete e atearam fogo para simular um acidente de trânsito.



O elemento Edeildo que foi preso na cidade de Cuiabá - MT seis meses após praticar detalhou na época para imprensa que Sirlene preparou todo o terreno para executar o plano diabólico, embriagou o policial Augusto que foi executado a pauladas. A doméstica Dalva foi morta segundo Edeildo como queima de arquivo, já que tinha presenciado o assassinato de Augusto. A gasolina usada para atear fogo nos dois corpos foi comprada por Sirlene confessou Edeildo que acrescentou em momento algum a mesma demonstrou arrependimento pelos crimes praticados, chegando ao ponto de dar boas gargalhadas ao ver o carro em chamas com os dois corpos dentro. Segundo o elemento Sirlene aceitou pagar R$ 5 mil para o elemento Ademir Germano vulgo “Lixa”, participar do crime.

Autor: Alexandre Araujo/ouropretoonline

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