Regionais : Assassino frio e calculista conta como cometeu crime na madrugada de domingo
Enviado por alexandre em 03/08/2010 00:32:51



Assassino frio e calculista conta como cometeu crime na madrugada de domingo em Espigão


O jovem de 19 anos não demonstrou nenhum arrependimento enquanto relatava a trajetória percorrida por ele até cometer o crime de homicídio na madrugada do último domingo, nas primeiras horas do primeiro dia do mês de agosto.

Barone que esta desempregado, demonstrou ser um sujeito frio, sem piedade e altamente perigoso, pois, não demonstra compaixão para com o próximo e pior, aparentemente é rancoroso e guarda mágoa por pouca coisa, até mesmo uma brincadeira que não o agrada, pode ser perigosa para quem a fizer.

Sentado com as mãos algemadas para trás, Barone aceitou falar a reportagem da Rádio Sociedade Espigão 1570 kHz, mas antes pediu para ver as fotos que este periodista havia feito durante a madrugada sangrenta.
- Te dou a entrevista, mas antes quero que me deixe ver as fotos, quero vê-las agora. Disse em tom baixo e moderado.
- Tudo bem Barone, mas quero que você olhe atentamente para o que fez e, vendo a imagem do que você provocou, gostaria de saber o que você sentiu, se for assim te mostro as fotos. (Reportagem).

- Não tem problema não, o que eu ver e sentir eu vou falar, antes ele do que eu, não vou arranhar ninguém, eu não sou de briga, nem de confusão, nunca briguei nem na escola, por isso, não levo desaforo pra casa. (Barone).

Ao ver as fotos, o assassino fez uma pergunta que constrangeu, causou espanto e deixou todos que estavam na Delegacia de Polícia Civil (DPC – escrivão, PMS e reportagem) com o sentimento de que Barone não é normal. “ Você notou? “A segunda facada eu coloquei tanta força que foi um pedaço do cabo junto”, disse com ira nos olhos.

Segundo Barone não havia mesmo arrependimento, pois, tudo começou num posto de combustíveis, quando ele e seus colegas, cujos nomes ele não citou para não envolvê-los, estavam de conversa com algumas meninas menores, neste momento a turma de Genilson não teria gostado da prosa, começando então uma pequena discussão. Barone disse a reportagem que falou a um dos rapazes que se ele não dava conta da namorada, que falasse com ele (Barone), que ele dava um jeito.

Nesse momento o assassino frio e calculista narra que o frentista do posto de combustíveis e a turma do “namorado da menina’, investiram contra ele e seus amigos. “Como a gente é franzino, não encaramos, corri para minha casa e um baixinho da turma deles me seguiu até uma quadra para baixo de casa, enquanto ele me seguia pensei, se ele chegar próximo a minha casa, não vou deixar esse cara voltar andando pra casa dele”, riu e continuou os relatos até o momento que cometeu o crime.

Ao chegar à sua casa Barone armou-se de uma faca com 20 cm de lâmina e foi para o Bailão Pioneiro, onde cometeu o crime. Observem: do posto de combustíveis onde o assassino e seus amigos estavam que segundo ele fica na Avenida Sete de Setembro, na saída de Espigão até sua casa na Avenida Nações Unidas, no Bairro Vista Alegre são no mínimo seis (06) quadras. Daria para qualquer um se arrepender e deixar de lado. Mas Barone não. Ele não leva desaforo para casa, como ele mesmo disse – “Antes ele do que eu” – como se isso fosse uma prova de sua virilidade.

Barone disse que ao chegar no Bailão Pioneiro – lembrando que todo o trajeto desde o posto de combustíveis, sua casa e agora o local do crime, foi feito de pé por ele – pois bem, chegando no local, ele escondeu a faca em uma árvore próxima e foi procurar qualquer um dos rapazes envolvidos na confusão. “Entrei no salão e vi esse rapaz da foto ai, reconheci ele, me lembrei que ele também tava no meio da confusão”, descreveu o assassino que já havia planejado como executar o que estava em mente.
Neste momento segundo ele mesmo descreveu, a adolescente que estava com Genilson (vítima), viu Barone e tocou no ombro do namorado. “Ela falou alguma coisa no ouvido dele. Ai ele se levantou e ficou me olhando de lá, ai eu disfarcei e saí dali de dentro do salão”.

Segundo Barone ele deu uma volta e quando voltou, avistou Genilson em um bar próximo ao salão de forró. “Quando vi ele peguei a faca na árvore e fui até lá. Perguntei se ele estava na confusão e ele me disse que não, mas que os meninos eram amigos dele e que isso não ia ficar assim. Nesse momento eu perguntei para ele se ele quisesse nós podíamos resolver ali mesmo na hora. Ai eu já arranquei da faca e partir pra cima dele”, narrou como se fosse apenas uma discussão de bar e, não um assassinato.

Em momento algum demonstrou arrependimento, mas sim uma mágoa contra todos e principalmente contra o “frentista do tal posto”, que ainda não foi identificado e talvez nem saiba do que pode ter escapado. Barone esta preso, mas um dia será solto. O rapaz não aparenta ter problemas de convívio social, mas terá muitos por causa de seu excesso de zelo com sua honra. “Eu não levo desaforo pra casa”, afirmando que faria tudo novamente, se fosse preciso.

Fonte: Salim Salles

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