Regionais : Gravidez na adolescência é combatida em Ji-Paraná
Enviado por alexandre em 27/08/2010 15:08:23



Gravidez na adolescência é combatida em Ji-Paraná

Ascom/SEMUSA

A gravidez na adolescência ainda é considerada um problema pelas autoridades de saúde de Ji-Paraná. Ações de educação em saúde vêm sendo desenvolvidas junto ao alunado das escolas públicas. Além dessa preocupação, outras orientações como a preparação para o parto, amamentação e cuidados com o recém-nascido são temas de palestras que estão sendo proferidas, tanto nas escolas quanto no Centro de Saúde da Mulher Ceci Cunha, por profissionais do serviço público em parceria com acadêmicos do curso de Enfermagem do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (Ceulji/Ulbra).

O projeto iniciou em uma escola pública envolvendo 270 alunos do ensino médio. Foram realizadas oficinas de métodos contraceptivos, gravidez na adolescência, aborto e prevenção as doenças sexualmente transmissíveis. Os alunos participaram de uma dinâmica de cuidados com um animal durante uma semana com objetivo de sensibilizar quanto à responsabilidade do cuidado com um ser dependente apontando para os prejuízos de uma gravidez não planejada no período da adolescência.

As oficinas ocorreram durante todo o dia na quarta-feira, 25. “Sempre focamos a necessidade para que as adolescentes realizem acompanhamento em saúde da mulher”, explica a enfermeira Maria Cristina Villa Siqueira, diretora do Centro de Saúde da Mulher Ceci Cunha, unidade de saúde referência em tratamento da mulher, acrescentando que as atividades de orientação ocorrem também na própria unidade sempre às sextas-feiras pela manhã.

Para o secretário de saúde José Batista da Silva, a iniciativa da direção do Ceci Cunha em buscar parcerias e aplicar palestras é de suma importância. “As orientações buscam preparar as futuras mães para o parto normal, identificar os problemas com o bebê e com o seu próprio corpo, tornado possível a detecção e tratamento precoce de doenças”, sintetiza o secretário.

Presídio Feminino
As apenadas da unidade prisional Agenor Martins de Carvalho também receberam visita e atendimento no dia 18 passado. “Realizamos palestras educativas sobre prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, métodos contraceptivos, auto-exame das mamas e a importância da coleta do preventivo do câncer do colo uterino”, informa Cristina Siqueira. “Um dos direitos garantidos as mulheres em regime de reclusão é o direito a assistência médica. Aqui temos a saúde como fator assistido, onde a pessoa na condição de presa tem o Direito aos cuidados preventivos; como exames papanicolau e de mama e direito a tratamento”,

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