Arrastão recolhe 1,5 tonelada de lixo de Nova Londrina

Ascom/SEMUSA
Pelo menos uma tonelada e meia de lixo que poderia se tornar criadouro do mosquito Aedes Aegypti, o transmissor da dengue, foram recolhidos de residências e comércios do distrito de Nova Londrina, em Ji-Paraná, na primeira edição do Dia de Ação e Prevenção da Saúde da Família. Além do lixo, agentes de endemias visitaram 499 imóveis promovendo orientação, fiscalização e eliminação de focos. Na rede pública de ensino, palestras foram realizadas com o alunado.

“Utilizamos dois caminhões para recolher os materiais e mobilizamos outros 25 agentes para o arrastão”, informa Ailton Miranda, chefe da Divisão de Controle de Vetores (DCV), da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Segundo ele, a comunidade foi receptiva aos agentes de endemias na execução dos trabalhos. “Felizmente as pessoas estão mais conscientes. Os moradores colaboraram na remoção dos materiais e entenderam a importância de manter os quintais limpos”, frisou Miranda, referindo aos objetos propícios a armazenar água e se tornar criadouros do mosquito da dengue.

Amanhã, quarta-feira, 1º, os agentes de endemias voltam ao distrito de Nova Londrina para realizar a primeira de três etapas da aplicação de fumacê. “Vamos, também, reforçar a fiscalização de fossas e notificar os proprietários”, explica Ailton Miranda, após relatório de visitas que apontam 39 fossas danificadas. As fossas se tornaram pontos para a reprodução do mosquito.

Conscientização Mirim
Os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Inácio de Loyola receberam orientações quanto à doença provocada pelo mosquito da dengue. Agentes da Divisão de Educação Permanente em Saúde, do Departamento de Vigilância em Saúde, da Semusa, explicaram como combater o mosquito e a importância de repassar essa informação aos familiares, amigos e vizinhos. Ao final da palestra foi entregue amplo material publicitário que reforça os cuidados que a população deve ter contra o Aedes Aegypti.

Para o vice-diretor da escola José Valdomiro Henriques da Silva, a palestra sobre o combate da dengue aos alunos são de suma importância. “Primeiro porque elas [as crianças] aprendem desde cedo, depois porque a didática aplicada é de fácil assimilação. Isso demanda de minimizar a doença nas próprias residências”, entende o vice-diretor.