Brasil : PMDB
Enviado por alexandre em 02/09/2010 10:31:27



Confúcio diz na TV nesta 5ª que recuperar salários do servidor é condição para obter Estado eficiente



“Eu preciso do servidor animado para construir o Estado eficiente”, disse o candidato a governador da coligação “Aliança por uma Rondônia melhor para todos” (PMDB, PDT, PCdoB, DEM e PRFTB) Confúcio Moura (PMDB), numa declaração que resume boa parte da sua entrevista no programa “Painel Político”, da Rede Brasil de Televisão (RBRTV), conduzido pelo jornalista Alan Alex, que será exibido a partir das 13h30 desta quinta-feira (02), por intermédio do Canal 38 da televisão aberta.



Por Estado eficiente, conforme ficou explicado na abertura do programa, Confúcio Moura disse que entende um governo desburocratizado, rápido nas análises, melhor na prestação de seus serviços públicos, principalmente para as pessoas menos protegidas, capaz de estabelecer um diálogo permanente com as pessoas, com as instituições e outras dimensões da sociedade.



Para construir o Estado eficiente, Confúcio Moura disse que é fundamental implantar um programa democrático de valorização do servidor público, que garanta sua preparação continuada para melhorar e ampliar a qualidade dos serviços prestados à população, bem como, no âmbito interno, trabalhar para que este funcionário seja contemplado por plano de carreiras atrativo, pertinente a seu órgão e atividade, de modo que essa política promova, incentive e premie a educação continuada e seu desenvolvimento profissional.



Ao ser indagado sobre um projeto de lei estadual que pretende destinar metade do dinheiro que for economizado com a “Transposição” aos salários dos servidores que permanecerem no quadro estadual, Confúcio Moura disse que é preciso tratar desse assunto com seriedade. “Não podemos ficar vendendo ilusões para os servidores públicos. Não sabemos nem quando essa economia virá e, se vier, de quanto será. Não vamos fazer discurso eleitoreiro para o servidor”, destacou o candidato.



De acordo com Confúcio Moura, o que é preciso fazer é saber o quanto o Estado vai economizar no combate ao desperdício, juntamente com o que pode ser agregado ao tesouro estadual com o aumento potencial da receita e o enxugamento dos órgãos da administração, de modo a se poder ajustar os salários diante das visíveis perdas verificadas nos últimos oito anos.

“No Governo, colocarei uma força tarefa para estudar esse assunto com seriedade. É preciso colocar na cabeça que, no meu governo, o salário do servidor não ficar sem a correção do que for corroído pela inflação, além do que vamos sentar para estabelecer as condições de modo que o servidor, além da perda inflacionária, possa, aos poucos, mas de forma segura e permanente, obter um ganho real, para que possa recuperar e até mesmo superar o prejuízo do passado”, garantiu Confúcio Moura.



Ao longo da entrevista, Confúcio Moura denunciou ainda a falta de prioridade para a educação. “Escolas péssimas, sem condições, sem meios pedagógicos para se ensinar, sem banheiros adequados, sem água boa para se beber, sem mapas, sem livros, sem laboratórios, sem computadores, enfim, escolas caindo aos pedaços. Vamos ajeitar todas”, assegurou.



Sobre a saúde, disse que seu governo vai respeitar esse direito constitucional do cidadão, lembrando que a esse respeito ninguém poderá enganá-lo, pois além de médico, foi secretário de Estado do setor, o que lhe confere autoridade para cobrar e fiscalizar melhorar o atendimento à população.



Ao final, falou sobre seu propósito de criar e implantar sistemas que permitam ampliar a oferta de habitação para a população, por intermédio de financiamentos a custo zero para o cidadão – “faremos como fizemos em Ariquemes, com a criação do banco popular” -, da sua preocupação com o meio ambiente – “vamos fazer valer o zoneamento e mudar a estrutura da Sedam” -, além da segurança pública: “Tenho história, fui policial militar, sei como vou fazer para mudar esse quadro de violência que ninguém suporta mais”.

Debate em Rolim: Confúcio cobra segurança e saúde, apresenta gestão vitoriosa e diz que atual governo só fez estrada



Afirmando ter um modelo pronto de gestão contemplando setores como agropecuária, educação, saúde, segurança pública, geração de emprego e renda, trânsito, crédito e inclusão social, o candidato ao governo da coligação “Aliança por uma Rondônia melhor para todos” (PMDB, PDT, PCdoB, DEM e PRTB) Confúcio Moura (PMDB) participou, nesta terça-feira (31), em Rolim de Moura, de um debate em que enfrentou os demais postulantes ao cargo, promovido pela Rádio Rolim FM 104,9.

“Não vamos improvisar. Já Implantamos um modelo inovador de administração contemplando todos os setores, sem exceção. O modelo foi testado e aprovado pela população de Ariquemes e estamos prontos para estendê-lo para todo o Estado”, disse Confúcio Moura, numa referência à sua experiência como prefeito daquele município, cuja gestão, não bastasse premiada nacional e internacionalmente, foi aprovada pelos 72% do eleitorado que lhe confiaram um segundo mandato.

Logo no início do debate, Confúcio Moura pediu o direito de resposta porque o governador e candidato à reeleição João Cahulla (PPS) fez uma calúnia, citando inverdades, segundo o peemedebista, acerca do município de Ariquemes. A comissão julgadora avaliou o pedido e deu-lhe a palavra. Neste momento o candidato da “Aliança” apresentou suas realizações em Ariquemes, destacando os investimentos e projetos para a agricultura - em especial a implantação das agroindústrias no município -, um dos projetos de maior sucesso na avaliação do povo.

Questionado sobre por que deseja ser governador, o candidato da “Aliança” disse que se sente experiente e confiante, tendo por isso condições de conduzir o Estado, dando segurança ao empresariado, ao agricultor e à população em geral, resgatando a imagem do povo de Rondônia. “Pela minha própria experiência pessoal, não vou permitir que maculem a imagem do nosso Estado. Pelo contrário. Vou promover o lado bonito, belo de Rondônia”, garantiu.

Em determinado momento, o candidato João Cahulla se desestabilizou com os seguidos questionamentos dos concorrentes Expedito Junior (PSDB), Eduardo Valverde (PT) e Marcos Sussuarana (PT). Na posição de governador, foi bastante questionado sobre a situação caótica da saúde e o tratamento com os servidores do Estado, bem como sobre a educação. Para a totalidade dos debatedores, tanto o ex-governador Ivo Cassol como o atual governo concentrou suas atenções tão somente nas estradas, esquecendo de áreas fundamentais para o povo, especialmente a saúde que, segundo a unanimidade, vive um verdadeiro colapso. Cahulla tentou justificar os baixos investimentos em saúde, mas, conforme concordaram os adversários, não convenceu.

Nesse particular, o candidato peemedebista se comprometeu a alocar recursos de onde for possível carrear para resgatar a saúde pública do Estado, lembrando que toda a estrutura hoje existente, inclusive o Sistema Único de Saúde (SUS), foi implantado por ele há 23 anos, se mantendo do mesmo tamanho desde então, mesmo tendo a população do Estado mais do que dobrado nesse período. “Essa é uma área que conheço muito bem, até porque sou médico. Vamos colocar ordem na casa, vamos humanizar o atendimento e a relação médico/paciente”, assegurou.



CONTRADIÇÕES

Confúcio detectou contradições no discurso do candidato governista, João Cahulla, quando este tratava do tema “agricultura e meio ambiente”. “O seu governo não implantou o zoneamento que vocês mesmo aprovaram na Assembléia Legislativa. Foram negligentes com um projeto extremamente importante e que foi arduamente negociado com o governo federal e se transformou em lei. Isso é pura demagogia”, afirmou, lembrando que, em Ariquemes, implantou um Plano Municipal de Agricultura promovendo a mecanização, a calcarização e a implantação de agroindústrias que beneficiaram do pequeno ao grande produtor rural.

Em relação à segurança pública, Confúcio afirmou que ela não se faz apenas com aparelhamento das polícias e dos policiais. “Claro que reaparelhar as polícias material e fisicamente, além de incrementar os efetivos, é muito importante, mas não é tudo. No nosso governo a polícia vai estar nas ruas e vai trabalhar com inteligência. Agora, não podemos deixar de levar em conta ações externas de combate à violência, como uma educação integral e de qualidade para ensinar outros valores às nossas crianças e jovens”, comentou, afirmando ter implantado em Ariquemes a primeira guarda municipal do Estado e ter implantado câmaras de segurança em pontos estratégicos da cidade, além de uma série de atos que aumentaram a segurança da população e fizeram com que os índices de criminalidade despencassem na cidade.

Sobre o time que vai escalar para ajudá-lo no setor de segurança pública, Confúcio afirmou que o seu compromisso é com cidadãos e cidadãs com conhecimentos técnicos específicos para cada área, acrescentando que “uma boa dose de humanidade é essencial para quem se prontifica a comandar uma Polícia Militar ou uma Polícia Civil”.

Questionado sobre como seria o tratamento que Rolim de Moura e a Zona da Mata receberiam de seu governo, Confúcio afirmou que pretende governar para todas as cidades de Rondônia, dando um tratamento isonômico para elas. “Porém, dada a importância que essa região tem para o Estado, de repente vocês poderão ter boas surpresas comigo”, ressaltou. “Mas a priori a nossa intenção é investir em cada região de acordo com a sua vocação”, concluiu.



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