Congresso reúne em Rondônia expoentes da ortopedia e traumatologia do Brasil

Começa nesta quinta - feira , 16, a partir das 18h no auditório da Uniron do Porto Velho Shopping, o I Congresso de Ortopedia e Traumatologia de Rondônia. O evento que termina no próximo sábado, 18, reunirá expoentes dessa área médica de vários estados do País.

Embora o encontro tenha como objetivo discutir desde a rotina mais simples no hospital, até as mais avançadas tecnologias da especialidade, cujo maior número de pacientes são vítimas de acidentes, as duas palestras de abertura na noite da quinta - feira é de interesse geral.

O professor titular da Universidade de São Paulo - USP - , Marco Martins Amatuzzi, abordará o tema “A humanização na Ciência da Saúde”. O presidente da Comissão de Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Robson Paixão, vai discorrer sobre a sua experiência como coordenador de um grupo de ortopedistas brasileiros, que atenderam voluntariamente vítimas do terremoto do Haiti.

Segundo o ortopedista José Wilson Serbino Júnior, que integra a comissão organizadora do Congresso , um dos principais focos da programação será a saúde do idoso. “Com o aumento da perspectiva de vida, essa faixa da população precisa viver com mais qualidade”, declarou Serbino que é presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional Rondônia

Conforme observou, pessoas que pertencem a esse grupo social estão aderindo com mais freqüência as academias de ginástica na busca de exercícios físicos, e portanto, devem ter uma atenção especial devido a problemas de saúde típicos da idade. “É preciso um cuidado com as articulações que sofrem um maior desgaste com o passar do tempo”, alertou o especialista, ressaltando que joelho, quadril e colunas estão na lista das prioridades de quem acompanha esse público na hora da malhação.

Entre os temas apresentados durante a plenária estão : a navegação em cirurgia ortopédica, o uso de PRP em ortopedia, ostenecrose do quadril, traumatologia do esporte na prática e como se deve programar a ginástica para os idosos, segmento que cada vez mais conquista espaço na sociedade moderna. A ortopedia brasileira também está priorizando esse público, uma boa notícia para o Brasil, cuja tendência é ter na sua população uma considerável parcela de representantes da terceira idade.